Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Paulo Alexandre Santos Silva Portugal 5K

Como se designa, em português, o adepto das filosofias de João Escoto, filósofo irlandês? Escotista? Escoteiro? Escoteiro é o adepto do movimento internacional preconizado por Robert Baden-Powell. Sendo assim, temos uma palavra homógrafa, homófona, homónima, ou parónima?

Ana Oliveira Estudante Portugal 5K

Gostaria de saber, por favor, se se pode utilizar a expressão «estava completamente abstraído», ao invés de «estava completamente abstracto».

C. de Moura Portugal 2K

Qual é a forma mais correcta, ou estão as duas correctas?

«Agradecemos que me contacte ou ao Roger X» ou «agradecemos que entre em contacto comigo ou com o Roger X»?

José Nunes Curado Portugal 8K

Há cerca de um ano enviei para o Exm.º Sr. Dr. José Pedro Machado (ao cuidado do "Diário de Notícias") uma carta em que colocava uma questão referente ao vocábulo "desacelerar".
Entretanto, a rubrica onde o Dr. Pedro Machado respondia às questões colocadas deixou de ser publicada, sem que fosse esclarecida a minha dúvida.
Assim, tomo a liberdade de recolocar a questão, transcrevendo parte da citada carta.
«... O ponto substantivo desta carta, porém, prende-se com o registo do termo desacelerar que, segundo penso, pela primeira vez, teve acolhimento num dicionário de língua portuguesa, e, lamentavelmente, logo no da Academia, recentemente publicado.
«Se a aceleração é a variação de velocidade (variação positiva ou negativa) por unidade de tempo, o termo desacelerar, a ser criado, só poderá significar a não variação de velocidade, isto é, a sua manutenção. Assim sendo, não me parece que seja legítimo criar neologismos (ainda por cima não necessários) que, de acordo com as regras de formação de termos na nossa língua, venham a significar exactamente o contrário da ideia que se deseja expressar.
É acerca deste assunto que desejo conhecer a posição de V. Ex.ª. (…)».

Ermelinda Almeida Portugal 9K

Gostaria de saber qual a acção que deve ocorrer em primeiro lugar na situação descrita pela seguinte frase: «(...), salvo decisão em contrário do conselho pedagógico, precedendo parecer do conselho de turma.»
O transcrito foi retirado do Art.º 22.º da Lei n.º 30/2002 de 20 de Dezembro.
Obrigada.

Ciberdúvidas 8K

Como a nossa consultora Maria Regina Rocha tinha prometido, aqui está a sua investigação suplementar sobre a origem e o significado da expressão Saco azul.

Ari Turrer Brasil 13K

No período abaixo, o verbo "começa" está no singular por ser seu sujeito a palavra "Polo" (modelo de carro), ou há um erro de atração?
O sujeito deste verbo não seria "os primeiros protótipos"?
"Os primeiros protótipos do Pólo, que começa a ser fabricado no começo do ano, em São Bernardo do Campo, estão rodando em campo aberto e quase sem camuflagem".
Obrigado.

Carlos Ferreira Suécia 5K
Depois de nos dar uma definição aceitável do que se poderia entender por dicionário normativo, «se for o seu principal objectivo determinar quais os usos das palavras consideradas “correctas” num determinado momento», M. Correia passa no parágrafo seguinte a uma definição nova e surpreendente do mesmo conceito: «Um dicionário normativo é aquele a quem foi legalmente atribuída capacidade legal para determinar os usos tidos como correctos de uma língua.»
Deixemos de lado o pouco estilo de "legalmente atribuída capacidade legal", pois interessa-nos sobremaneira esmiuçar as ideias da A., e notemos que, assim definido, nunca existiu nem provavelmente virá a existir qualquer dicionário normativo à face da Terra.
Afirma depois: «O que acontece em Portugal, porém, é que a estandardização do falar é feita pelo uso, pelo acordo tácito entre os falantes.»
Mas o que há nisto de específico para Portugal? É uma asserção lapaliceana que poderia ser aplicada a qualquer comunidade linguística do mundo.
E contrapõe: ao contrário de Portugal, onde há normalização sem normativização, no Brasil haveria o onírico dicionário normativo, pois «tendo o Dicionário Houaiss a chancela da Academia Brasileira de Letras, ele institui a norma brasileira “de jure” e “de facto”.»
Ou muito me engano ou o Dicionário Houaiss não leva a chancela da Academia de Letras, mas sim do Instituto A Houaiss. E mesmo que tivesse a chancela da Academia, é esta uma instituição de direito privado, desprovida de competência legal para impor seja o que for.
Não se sabe o que seja uma norma “de jure” instituída por um dicionário. Uma nova fonte de Direito?
Achamos que nos pontos referidos a A. é bastante confusa. Caberia aqui uma maior precisão de ideias e conceitos.
Maria de La Salette Moreira Portugal 9K

Ultimamente ouve-se dizer na televisão «... o seguimento da conversa». Pode dizer-se: «seguimento»?
Sou professora e gostaria de saber a vossa opinião.
Muito obrigada.

José Manuel Sande Portugal 7K

Tendo-me sido dito que, no Iémen, se chama «gama» a um indivíduo de má natureza, por ladrão e violento, em memória ainda das acções de Vasco da Gama na região, vinha perguntar se o nosso termo «gamar» terá também alguma relação com esse facto, já que, por exemplo, a GEPL é muito concisa no assunto, referindo apenas ser palavra de gíria.