Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Maria do Rosário Costa Portugal 4K

Gostava de saber como posso traduzir do francês as expressões: “psychologie des fonctions et des facultés mentales” e “psychologie des profondeurs”.

Andréa Fernanda Bancária Rio de Janeiro, Brasil 9K

Gostaria de saber qual a etimologia da palavra administração, pois é o que curso na faculdade e preciso saber como surgiu essa palavra.

Maria Ester Canada Beja, Portugal 5K
Gostava de saber como se escrevem as seguintes palavras: águas-russas ou águas-ruças? Flavor ou fleivor?
Ambas as palavras se inserem num contexto alimentar: águas-ruças ou (russas?) aplica-se no âmbito dos azeites.
Vladimiro Tavares Aveiro, Portugal 4K

Gostaria de saber o que fosse possível acerca do vocábulo "petiz" à luz do dic. etim. "Coraminas" e do "Grand Larrousse" da Academia de Letras de França (por causa da sua origem).
(Muito agradeço esta informação, já que os serviços centrais do registo civil aguardam uma exposição minha sobre o possível uso deste também apelido como nome próprio.)

Célia Martins Portugal 6K

Gostaria de saber como se chama em português a ave com o seguinte nome científico "Cinclodes antarcticus". É uma ave marinha e retira parasitas aos elefantes-marinhos.

Obrigada pela atenção.

A. A. Moreira Alves Gaia, Portugal 3K

Existe a palavra azeramento, isto é, colocar a zero/zeros um qualquer contador?

Vasco Rosa Portugal 4K
Qual é a forma do superlativo absoluto sintético de excessivo, desagradável, flexível e resistente?
Isabel Campos Portugal 4K
Fixei aquela gotinha de luz naquele céu imenso.
Gostaria de saber qual ou quais são os adjectivos.
J. Pinheiro Faro, Portugal 12K

Topo frequentemente com um comparativo deste género:

«Paulo pediu-lhe que fizesse mais do que ele pedia.»

Não no sentido de o outro fazer mais das coisas que Paulo pedia; mas de fazer mais do que aquelas coisas que Paulo pedia.

Pergunto: É aceitável esse comparativo «mais do que ele pedia», no sentido de «mais do que aquelas coisas que ele pedia»?

O comparativo de superioridade, neste caso que está em causa um termo de comparação de quantidade, é «mais do que», não é verdade? Estarei certo?

Virgínia Matos Montijo, Portugal 5K

Tendo lido os esclarecimentos que prestou a Armando Dias, a propósito do topónimo "Bagdade" (24/02/2003), ficar-lhe-ia muito grata se contribuísse para desfazer algumas ambiguidades, informando os consulentes e leitores do Ciberdúvidas do seguinte:
1 – O texto que transcreveu do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 nada tem de original, posto que faz parte das Bases Analíticas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1945, que é a norma ortográfica em vigor (cuja aplicação o Brasil, signatário do Acordo, não cumpriu). A este propósito, recomendo vivamente que se coteje a Base I do Acordo de 1990, por si citada, com as Bases I, II e IV do Acordo de 1945 (vide Tratado Ortográfico da Língua Portuguesa, do Prof. Rebelo Gonçalves (Atlântida Editora–Coimbra, 1947). Facilmente se apurará que o texto, exemplos incluídos, é o do Acordo de 1945. Infelizmente, um texto tão importante para a compreensão dos princípios que regem a ortografia da nossa Língua só pode ser consultado em bibliotecas, por falta de reedição. Contudo, e a despeito da indisponibilidade deste texto tão importante nos circuitos editoriais, não devemos contribuir para reforçar, junto dos utentes da Língua, a ideia de que a ortografia desta sofre de confrangedora carência de regras, apenas colmatada pelo advento do benfazejo Acordo de 1990. Seria iludir a verdade histórica e pouco honesto do ponto de vista científico. As regras estão devidamente consignadas no Tratado Ortográfico, profusamente ilustradas com exemplos, pelo que só não sabe escrever quem se demitir da tarefa de se informar e de esclarecer as suas dúvidas. O Acordo de 1990 limita-se a transcrever (seria pecar por excesso falar em plagiar?) as Bases do Acordo de 1945, introduzindo-lhe depois algumas (polémicas) alterações, de forma por vezes desordenada e avulsa.
Recomendo vivamente a consulta do Tratado, que, além de paradigma de erudição e "honesto estudo", é um verdadeiro exemplo de bom uso da Língua Portuguesa.
2- Tecidas as considerações acima, devo ainda confessar não ter entendido qual o objectivo da inclusão, na sua resposta, do primeiro parágrafo, intitulado Câmara aprova Acordo Ortográfico. Não se me afigura óbvia a articulação deste parágrafo com o esclarecimento solicitado pelo consulente. Além disso, os leitores mais desatentos poderão pensar que o Acordo de 1990 já foi ratificado, o que não corresponde à verdade. Queira corrigir-me se, porventura, esta minha afirmação estiver desactualizada.
Grata pela atenção,