Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Orações
José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 3K

Os exemplos aduzidos por Napoleão Mendes de Almeida no seu Dicionário de Questões Vernáculas não apresentam o verbo parecer flexionado na 1.ª e na 2.ª pessoa do singular e do plural.

Uma vez que procurei em diversas gramáticas exemplos nas pessoas mencionadas, dentre elas, na d[e] Mira Mateus [Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa, Editorial caminho, 2003], desejava saber se vocês poderiam aduzir exemplos de autores portugueses que construíram esse verbo na 1.ª e na 2.ª pessoa do singular e do plural com infinitivo [...] não flexionado, como, nestes exemplos: «Eu pareço querer mudar o mundo.»; «Tu pareces agir como Bacharel de Cananeia.»

Por último desejava ainda saber se esse emprego é lídimo português ou se é já brasileiro, [e]m razão de as [...] completivas equivalerem a «Eu pareço que quero mudar o mundo» [e] «Tu pareces que ages como Bacharel de Cananeia». Não haveria porventura um engano, já que o pronome eu não é sujeito de pareço, mas de quero, de querer, da mesma maneira que o tu não é sujeito de pareces, mas de ages, de agir.

Mais uma vez os meus agradecimentos ao vosso trabalho, de que tanto o Brasil precisa.

José Luís Damas de Carvalho Professor Ponta Delgada, Portugal 19K

A conjunção e pode ser repetida numa frase? Em que casos?

Obrigado.

Maria Sousa Professora Porto, Portugal 3K

Na frase «O João disse onde estava escondido», a oração «onde estava escondido» pode classificar-se como substantiva relativa, mesmo tendo a função de completar a frase neste contexto?

Obrigada.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 2K

Relativamente ao verbo apostar, não tenho um exemplo que me confirme a gramaticalidade desta frase:

«Eu aposto COMO consigo dar um salto!»

Aceita-se que o verbo apostar reja a conjunção como?

Isabel Jorge Professora Lisboa, Portugal 3K

Numa aula, surgiu a dúvida em relação à classificação das orações que constituem a seguinte frase complexa: «Ele dá pulos de tão contente que está.»

«Ele dá pulos» é uma oração subordinante. Qual a classificação da oração «de tão contente que está»?

Agradeço a ajuda.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 17K

Numa frase é aceitável a expressão disjuntiva correlativa «seja... ou...», em vez da que normalmente encontramos, «seja... seja...»?

Agradeço o esclarecimento.

Dalila Alves Professora Riacho Fundo 2, Brasil 3K

Em «amanheceu chovendo», tem-se apenas uma oração com locução verbal, duas orações, sendo a segunda, «chovendo», reduzida de infinitivo ou outra situação que desconheço?

Quero, de antemão, agradecer a ajuda!

María Aparicio Professora León, Espanha 11K

Gostaria de saber se, nas orações temporais com quando, só é possível utilizar o futuro do conjuntivo ou é também possível usar o presente do conjuntivo, por exemplo: «quando chegares, passa por cá». É também possível dizer «quando chegues, passa por cá», ou isto é incorreto?

Poderiam recomendar-me alguma gramática em que apareçam as conjunções temporais, concessivas, temporais etc. e o tempo verbal que tem de ser utilizado com cada uma delas?

Muito obrigada e parabéns pelo site!

Cecília Ramos Professora Vila Real, Portugal 2K

Na frase «ele veio acompanhado do fidalgo» qual é a função sintática «do fidalgo»?

E se a frase for «Ele fez-se acompanhar do fidalgo». Qual a função sintática do fidalgo? Complemento obliquo?

Maria Manuela Salvador Cunha Professora aposentada Porto, Portugal 2K

«Ela respondeu:

– São quatro horas.»

Neste diálogo, como se classifica a segunda oração?

Muito grata pela colaboração e saber.