Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Orações
José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 3K

Agradecia que me esclarecessem se esta frase está correta:

«A Rita fala com o Pedro referindo como se apaixonou pela pintura.»

A minha dúvida prende-se com a utilização do verbo referir seguido da palavra como.

Muito obrigado.

Isabel Nogueira Professora Estarreja, Portugal 5K

Como classificar a oração «que não se arme e se indigne o céu sereno», na estância 106, vv. 5-8 de Os Lusíadas?

«Onde pode acolher-se um fraco humano,/ Onde terá segura a curta vida,/ Que não se arme e se indigne o céu sereno/ contra um bicho da terra tão pequeno?»

Júnior Lima Dias Estudante de Direito Brumado - BA, Brasil 4K

«Você não faz ideia com quem você está mexendo.» A frase está correta ou apresenta algum erro?

Julgo que a preposição de deveria constar, porque quem «faz ideia» o faz de algo, como: «Você não faz ideia de como isso me machucou.», mas a presença da preposição me soa estranha. Como fica?

Grato!

Cristina Simões Professora Viseu, Portugal 3K

No segmento «O texto chama-se O Regresso de João Maria e aí se escreve que o país se engravatara, mas que continua com '"a mesma raça de indolentes cheios de lábia, uma gente provinciana que o poder arrebanhara e fora tosquiando a seu estrito critério".», o pronome relativo que, que introduz a penúltima oração, desempenha a função sintática de complemento direto?

A meu ver, sim, mas a opinião de outras colegas é que o mesmo se constitui como sujeito.

Grata pela atenção e parabéns pelo vosso trabalho

Filipa Torrão Vila Nova de S. Bento, Portugal 6K

Gostaria de saber porque se usa, na seguinte frase, o infinitivo conjugado: «[...] o IKEA tem dois ou três carvalhos debaixo de olho que considera terem potencial para se transformarem numa mesa de cabeceira.»

Mickael Da Silva Estudante Leiria, Portugal 7K

É correto utilizar a expressão «mas sim»/«depende sim» depois de uma frase na negativa, como por exemplo: «Portanto, não dependem da variação da atividade de uma dada empresa. Dependem sim da estrutura criada e resultam do investimento num determinado tipo de estrutura fixa»?

Obrigado.

José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 3K

Os exemplos aduzidos por Napoleão Mendes de Almeida no seu Dicionário de Questões Vernáculas não apresentam o verbo parecer flexionado na 1.ª e na 2.ª pessoa do singular e do plural.

Uma vez que procurei em diversas gramáticas exemplos nas pessoas mencionadas, dentre elas, na d[e] Mira Mateus [Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa, Editorial caminho, 2003], desejava saber se vocês poderiam aduzir exemplos de autores portugueses que construíram esse verbo na 1.ª e na 2.ª pessoa do singular e do plural com infinitivo [...] não flexionado, como, nestes exemplos: «Eu pareço querer mudar o mundo.»; «Tu pareces agir como Bacharel de Cananeia.»

Por último desejava ainda saber se esse emprego é lídimo português ou se é já brasileiro, [e]m razão de as [...] completivas equivalerem a «Eu pareço que quero mudar o mundo» [e] «Tu pareces que ages como Bacharel de Cananeia». Não haveria porventura um engano, já que o pronome eu não é sujeito de pareço, mas de quero, de querer, da mesma maneira que o tu não é sujeito de pareces, mas de ages, de agir.

Mais uma vez os meus agradecimentos ao vosso trabalho, de que tanto o Brasil precisa.

José Luís Damas de Carvalho Professor Ponta Delgada, Portugal 20K

A conjunção e pode ser repetida numa frase? Em que casos?

Obrigado.

Maria Sousa Professora Porto, Portugal 3K

Na frase «O João disse onde estava escondido», a oração «onde estava escondido» pode classificar-se como substantiva relativa, mesmo tendo a função de completar a frase neste contexto?

Obrigada.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 2K

Relativamente ao verbo apostar, não tenho um exemplo que me confirme a gramaticalidade desta frase:

«Eu aposto COMO consigo dar um salto!»

Aceita-se que o verbo apostar reja a conjunção como?