Numa aula, surgiu a dúvida em relação à classificação das orações que constituem a seguinte frase complexa: «Ele dá pulos de tão contente que está.»
«Ele dá pulos» é uma oração subordinante. Qual a classificação da oração «de tão contente que está»?
Agradeço a ajuda.
Numa frase é aceitável a expressão disjuntiva correlativa «seja... ou...», em vez da que normalmente encontramos, «seja... seja...»?
Agradeço o esclarecimento.
Em «amanheceu chovendo», tem-se apenas uma oração com locução verbal, duas orações, sendo a segunda, «chovendo», reduzida de infinitivo ou outra situação que desconheço?
Quero, de antemão, agradecer a ajuda!
Gostaria de saber se, nas orações temporais com quando, só é possível utilizar o futuro do conjuntivo ou é também possível usar o presente do conjuntivo, por exemplo: «quando chegares, passa por cá». É também possível dizer «quando chegues, passa por cá», ou isto é incorreto?
Poderiam recomendar-me alguma gramática em que apareçam as conjunções temporais, concessivas, temporais etc. e o tempo verbal que tem de ser utilizado com cada uma delas?
Muito obrigada e parabéns pelo site!
Na frase «ele veio acompanhado do fidalgo» qual é a função sintática «do fidalgo»?
E se a frase for «Ele fez-se acompanhar do fidalgo». Qual a função sintática do fidalgo? Complemento obliquo?
«Ela respondeu:
– São quatro horas.»
Neste diálogo, como se classifica a segunda oração?
Muito grata pela colaboração e saber.
Tendo surgido algumas dúvidas, em contexto escolar, sobre classificação de orações, venho solicitar a vossa ajuda, mais uma vez, para esta questão.
Assim, como podemos classificar, nas frases seguintes, as orações subordinadas?
1. Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma.
2. Por isso, num dia de calor/ Me sinto triste de gozá-lo tanto.
3. Não gosto que me peguem no braço.
Grata pela atenção.
[Estou] com dúvidas na diferenciação da classificação modificador do grupo verbal/ modificador de frase.
Exemplos de modificadores do grupo verbal:
1. O dia amanheceu tranquilo, em Faro. (onde o dia amanheceu tranquilo?)
2. Gostei de ver aquele filme no cinema. (onde gostaste de ver aquele filme?)
3. Vi aquele filme no cinema. (onde viste o filme?)
4. Irás servir Satanás porque sempre te ajudou. (porque irás ajudar Satanás?)
5. Sempre que vieres à Madeira vem visitar-me. (quando vens visitar-me?)
6. O Diabo acusa as personagens para que estas tenham consciência dos seus pecados. (porque acusa o Diabo as personagens?)
Os modificadores do grupo verbal não são exigidos pelo verbo mas modificam o verbo, podendo ser negados e interrogados.
a) Estão bem classificados estes exemplos?
Exemplos de modificadores de frase:
1. Embora seja bom estudante, o Pedro nem sempre está atento
2. Se o Diabo quisesse o Judeu na sua barca teria agido de outra forma.
3. Talvez os compradores estivessem certos.
4. Nunca tanta pressa vi.
b) Estão bem classificados estes exemplos?
c) Não se pode dizer que os modificadores de frase transmitem quase sempre uma opinião? Diz-se que os modificadores de frase não são exigidos, mas que modificam o verbo e também a frase, não podem ser negados nem interrogados.
d) Não percebo o que se quer dizer com o modificam a frase, pois os exemplos de modificadores do grupo verbal também modificam a frase!? Será que poderiam exemplificar com alguns exemplos para perceber a diferença! Por outro lado por vezes alguns dos modificadores de frase conseguem ser interrogados. Exemplos: • “Talvez os compradores estivessem certos”. Nesta frase posso colocar a questão: Os compradores estavam certos? Sim, talvez os compradores estivessem certos. • “Nunca tanta pressa vi”. Nesta frase posso colocar a questão: Quando viste tanta pressa? Nunca.
e) Por último, pode-se afirmar que as orações subordinadas adverbiais, causal, temporal e final representam sempre a função sintática de modificador do grupo verbal e as orações subordinadas adverbiais, condicional e concessiva representam sempre a função sintática de modificador de frase?
Muito obrigada pela vossa atenção.
Na frase «O mundo, como destas amostras se pode concluir, não promete soberbas felicidades», como se classifica a oração que está entre vírgulas?
Na frase «Mesmo que não chova, não vamos lá no domingo, que ainda está frio», a 3.ª oração «que ainda está frio» deve ser considerada oração coordenada explicativa ou oração subordinada causal?
Mesmo lendo os vossos esclarecimentos sobre a distinção destes dois tipos de orações, fica a dúvida: é uma explicação ou uma causa?
Aguardo os vossos esclarecimentos. Desde já agradeço a atenção dispensada.
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