Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Vera Lucia Diretora Lisboa, Portugal 7K

«Graças a Deus» em «Graças a Deus, estou vivo» é uma locução interjetiva? Se sim, essa nomenclatura (locução interjetiva) é uma função sintática ou apenas uma classe de palavras? Qual a função de "graças a Deus" na frase?

Gostaria de uma explicação.

Sónia Nascimento Lisboa, Portugal 67K

Já fiz uma pesquisa exaustiva em diferentes gramáticas e em muitas entradas do Ciberdúvidas, mas continuo sem chegar a uma resposta conclusiva. Percebo que a utilização da vírgula é um tema movediço, mas a minha dúvida tem que ver com uma utilização específica, ou, pelo menos, circunscrita.

Nas orações condicionais e estando a subordinada depois da subordinante, a vírgula antes da conjunção se é obrigatória?

Se em frases como:

«Se amanhã ele não vier, vou procurá-lo.»

«Se ele não tivesse chegado a tempo, ela ter-se-ia zangado.»

A inserção da vírgula é obrigatória e não me causa dúvidas, já em frases como as seguintes o mesmo não é tão óbvio.

«Seria agradável aceitar a teoria da mãe, se não tivesse uma falha crucial.»

«A estratégia dela ficou clara — desconfiava que ele adiaria qualquer confronto agendado, se lhe dessem hipótese.

Consultando Rodrigo de Sá Nogueira, vemos que ele defende a inclusão da vírgula. Mas, por exemplo, o consultor do Ciberdúvidas Carlos Rocha na entrada «Sobre valores da conjunção se» já sente necessidade de justificar a sua inclusão por não ser obrigatória.

Posso contar com a sua prestimosa ajuda para resolver esta dúvida com todas as explicações que achar necessárias e pertinentes?

Manuela Salvador Cunha Professora aposentada Porto, Portugal 2K

Na frase «Se o perceberá a pobre da mãe!» (Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa) que exprime duvida, qual é a classe morfológica do se?

Obrigada pela vossa colaboração.

Maria Adelaide Miranda Vaz de Carvalho Aposentada Braga, Portugal 4K

Qual a formulação correta? «Não gosto de tudo o que me lembra defuntos», ou «não gosto de nada que me lembre defuntos»?

Antonio Serdoura Reformado Tomiño - Pontevedra, Espanha 17K

Considero a expressão «acho que», utilizada como sinónimo de «penso que» (ou «considero que»), uma mediocridade linguística, infelizmente, muito em voga em Portugal. Será moda de telenovela ou influência daquela coisa denominada «acordo ortográfico de 1990»?

Cordiais saudações.

Maria Pérez Professora Santiago de Compostela, Espanha 4K

Será que podem explicar o uso da expressão «ou não fosse»? Já me deparei com ela várias vezes mas, desde o ponto de vista gramatical não a consigo explicar. Aparece em alguns documentos da vossa página. Ex: «...ou não fosse a "Educação de Excelência para Todos" o princípio e o motor insubstituíveis de todo o desenvolvimento humano...»

Florbela Teixeira Liberal Paredes, Portugal 10K

Qual é o correto «há que o fazer»ou «há que fazê-lo» , «há que a condenar» ou «há que condená-la» ?

Obrigada.

Mateusz Walczuk Tradutor Varsóvia, Polônia 4K

Gostaria de lhes fazer uma pergunta relativa à pronúncia das letras c e s. Reparei que alguns portugueses (mesmo apresentadores da RTP) pronunciam estas duas letras como [ʃ], quando seguidas de e ou i (em palavras tipo cerca, cinco, sete). Qual pode ser a razão ou explicação desse fenômeno fonético?

Muito obrigado pelos esclarecimentos.

Arsénio Sacramento Tradutor Cascais, Portugal 13K

A expressão «ter à mão» pode incluir um pronome possessivo? A título de exemplo, a pergunta que se segue estaria correta: «Por acaso, tem um lápis à sua mão?»?

Obrigado pela atenção.

Carlos P. Lopes Administrativo braga, Portugal 2K

Na frase «Entretinham-se a ver o jogral que tocava», há quantas orações e quais as suas respetivas classificações?

Obrigado.