Na frase «O outro não lhe emprestava o material», consideramos "o" um determinante artigo definido e "outro" um pronome indefinido?
Obrigada desde já.
Antes de mais, deixo o meu elogio a toda a equipa do Ciberdúvidas pelo brilhante trabalho que tem vindo a desenvolver. Seguidamente, o meu pedido de esclarecimento.
Na frase «O cavalo que andava costumado às escaramuças (....)» [ retirada de Contos Tradicionais do Povo Português, Teófilo Braga], qual é a função sintática do constituinte «às escaramuças»?
Agradeço antecipadamente a vossa resposta.
«Havia belas árvores simétricas, de troncos eretos como os das palmeiras, que a um exame mais atento se via serem simples groselheiras.»
Como analisar sintaticamente as orações do período acima? Especialmente gostaria de saber como se classificaria a oração «se via», considerando que a conjunção que exerce a função de sujeito da oração «serem simples».
Agradeço antecipadamente.
«Graças a Deus» em «Graças a Deus, estou vivo» é uma locução interjetiva? Se sim, essa nomenclatura (locução interjetiva) é uma função sintática ou apenas uma classe de palavras? Qual a função de "graças a Deus" na frase?
Gostaria de uma explicação.
Já fiz uma pesquisa exaustiva em diferentes gramáticas e em muitas entradas do Ciberdúvidas, mas continuo sem chegar a uma resposta conclusiva. Percebo que a utilização da vírgula é um tema movediço, mas a minha dúvida tem que ver com uma utilização específica, ou, pelo menos, circunscrita.
Nas orações condicionais e estando a subordinada depois da subordinante, a vírgula antes da conjunção se é obrigatória?
Se em frases como:
«Se amanhã ele não vier, vou procurá-lo.»
«Se ele não tivesse chegado a tempo, ela ter-se-ia zangado.»
A inserção da vírgula é obrigatória e não me causa dúvidas, já em frases como as seguintes o mesmo não é tão óbvio.
«Seria agradável aceitar a teoria da mãe, se não tivesse uma falha crucial.»
«A estratégia dela ficou clara — desconfiava que ele adiaria qualquer confronto agendado, se lhe dessem hipótese.
Consultando Rodrigo de Sá Nogueira, vemos que ele defende a inclusão da vírgula. Mas, por exemplo, o consultor do Ciberdúvidas Carlos Rocha na entrada «Sobre valores da conjunção se» já sente necessidade de justificar a sua inclusão por não ser obrigatória.
Posso contar com a sua prestimosa ajuda para resolver esta dúvida com todas as explicações que achar necessárias e pertinentes?
Na frase «Se o perceberá a pobre da mãe!» (Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa) que exprime duvida, qual é a classe morfológica do se?
Obrigada pela vossa colaboração.
Qual a formulação correta? «Não gosto de tudo o que me lembra defuntos», ou «não gosto de nada que me lembre defuntos»?
Considero a expressão «acho que», utilizada como sinónimo de «penso que» (ou «considero que»), uma mediocridade linguística, infelizmente, muito em voga em Portugal. Será moda de telenovela ou influência daquela coisa denominada «acordo ortográfico de 1990»?
Cordiais saudações.
Será que podem explicar o uso da expressão «ou não fosse»? Já me deparei com ela várias vezes mas, desde o ponto de vista gramatical não a consigo explicar. Aparece em alguns documentos da vossa página. Ex: «...ou não fosse a "Educação de Excelência para Todos" o princípio e o motor insubstituíveis de todo o desenvolvimento humano...»
Qual é o correto «há que o fazer»ou «há que fazê-lo» , «há que a condenar» ou «há que condená-la» ?
Obrigada.
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