Considere-se a frase:
«É chegada a hora da partida.»
Qual a voz verbal desta oração? É possível existir voz passiva com verbo de ligação e intransitivo?
Obrigado
Atendendo às duas seguintes frases «O que você faz nos fins de semana?» e «Que tipo de coisa você faz nos fins de semana?», qual é explicação gramatical para na segunda frase o o ser omitido?
Obrigada, desde já, pela resposta.
Gostaria de pedir mais informação relativamente ao excerto (que transcrevo) da seguinte resposta:
«A consulente apresenta também um conjunto de frases que incluem a estrutura «por mais que», que se pode considerar entre as introdutoras de orações concessivas. Neste caso particular, são apresentados dois tipos de concessivas: as factuais, como em (19) ou (29) , que apresentam o imperfeito ou o pretérito perfeito do conjuntivo na subordinada e o pretérito perfeito na subordinante: (19) "Por maiores que fossem os problemas, ele não desistiu." (20) "Por maiores que tenham sido os problemas, ele não desistiu". Já a frase que apresenta o mais-que-perfeito do conjuntivo é incorreta, porque o recurso ao mais-que-perfeito do conjuntivo na subordinada aponta para um valor contrafactual que exigiria o uso do mais-que-perfeito composto do indicativo ou o condicional na subordinante: (21) "*Por maiores que tivessem sido os problemas, ele não desistiu."»
Gostaria de saber a que se deve o valor contrafactual de «Por maiores que tivessem sido os problemas». Surge-me esta dúvida porque, segundo percebo, o mais-que-perfeito do conjuntivo pode ser usado em concessivas factuais.
Ex: Embora o tivesse visto, não o cumprimentou.
e a estrutura «por maiores que» também, tal como o demonstra a frase (20) da transcrição.
Sendo assim, é esta combinação concreta da estrutura «Por mais que»' com o mais-que-perfeito do conjuntivo que cria o valor contrafactual?
Poderiam indicar-me, por favor, outras estruturas que, juntamente com o mais-que-perfeito composto, criam este valor contrafactual?
Por outro lado, o imperfeito do conjuntivo admitiria, também, uma leitura contrafactual, caso se usasse o condicional ou o imperfeito do indicativo na subordinante?
Ex: Por maiores que fossem os problemas, ele não desistiria/desistia.
É possível afirmar-se que o imperfeito do conjuntivo tem, em geral, valor contrafactual nos mesmos casos em que o mais-que-perfeito do conjuntivo o tem?
Muito obrigado pelo serviço que o Ciberdúvidas presta, ao qual recorro frequentemente.
O segmento «agora estão ariscas, escapam-se por entre as mãos» veicula um valor iterativo ou habitual? Porquê?
Neste âmbito, surgiu-me outra questão. Li que os valores iterativo e habitual se podem conjugar. Podem-me explicar quando tal situação acontece?
Obrigado pelo vosso apoio!
Trabalho na area de design e comunicação, e estamos a desenvolver um projecto que vai endereçar a literacia de seguros/planos de saúde com o objectivo de descomplicar conceitos e termos. A nossa ideia é definir essa linguagem como “segurês”, e gostaríamos de saber se existem direitos de autor ou se poderia haver alguma implicação de futuro.
Questão escrita de acordo com a norma ortográfica de 1945.
Gostava de conhecer a etimologia da expressão «tens cada uma».
Poderiam explicar-me, por favor, qual é a origem dela e os possíveis usos? Muito obrigada.
A questão foi levantada no ano 2000, por outro consulente, mas ciente das variações da língua ao longo do tempo, pergunto, novamente, se: haverá alguma diferença de sentido entre ex-ministro e «antigo ministro»?
Ao responder à consulta, argumentava-se que a tendência actual é de empregar o elemento ex- seguido do substantivo, de preferência ao uso do adjectivo antigo. Contudo, faltará dilucidar se esta tendência tem respaldo de alguma justificação semântica mais substantiva. E, se, entretanto, a tendência se terá invertido.
O consulente segue a norma ortográfica de 1945.
Na frase «Os Estados Unidos têm a vantagem de estar(em) abertos ao mundo», devemos escrever o verbo flexionado ou no infinitivo?
Obrigado.
A estrutura «afigura-se pertinente/imperativo/...» está correta?
Ex: «Neste âmbito, afigura-se pertinente mencionar que a hipálage revela o espaço psicológico de Batola.»
Agradecido.
Gostaria de tirar uma dúvida: «subir à Torre Eiffel» ou «subir a Torre Eiffel» – qual é a forma correcta? Ou são as duas?
Muito obrigada.
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