Em «O peculiar rei.», o adjetivo detém um valor restritivo, explicativo (ou não restritivo)?
Não obstante o facto de o adjetivo desempenhar a função sintática de modificador restritivo do nome, pode considerar-se que o seu valor não é restritivo, porque está anteposto ao nome «rei»?
Esta dúvida que coloco surgiu da realização de uma ficha de trabalho que me foi facultada e após ter pesquisado e encontrado referências a um «valor não restritivo», associado aos adjetivos antepostos.
Agradecido!
Recentemente li num blog a frase: «Umas pessoas não comem gatos.»
Em seguida houve um comentário afirmando que esta frase estaria errada, porém sem explicar o porquê.
Fiquei confuso, pois me pareceu que «Algumas pessoas não comem gatos», soaria melhor aos ouvidos.
Assim, gostaria de saber qual seria a construção correta e se haveria alguma orientação ou cautela no emprego de umas e algumas, particularmente no início das frases.
Obrigado!
Na frase «Ele tinha o cabelo incrivelmente crespo», a que subclasse pertence o advérbio incrivelmente?
Será um advérbio de modo?
Cordialmente.
Gostaria de saber se é correto utilizar tanto os qualificativos maior/menor como mais alta/mais baixa com o termo "prioridade". Ou seja:
1. A prioridade do processo A é mais alta do que a prioridade do processo C
2. A prioridade do processo A é maior do que a prioridade do processo C
Estão ambas corretas?
Obrigada.
Sou tradutora e recebi recentemente uma avaliação onde se que afirma que a frase "Voltaremos a contactá-la assim que recebermos uma resposta" está incorrecta.
De acordo com a avaliação, a solução correcta seria "quando recebermos" ou "assim que recebamos". Parece-me, no entanto, que a locução "assim que" admite o futuro do conjuntivo. Importam-se de esclarecer esta dúvida?
Obrigada.
«Faça o tempo que fizer, vou dar um pequeno passeio todos os dias.»
Nesta oração concessiva, o elemento de ligação é «o tempo que» ou «que»? Porque é que usa «que» aqui e o que significa a oração concessiva?
Gostaria de saber o significado do provérbio «tenho uma gaveta, não sei que lhe faça nem sei que lhe meta».
Gostaria também de questionar se existem mais provérbios relacionados com o termo gaveta.
Obrigada.
Tenho percebido que o uso do vocábulo só se assemelha a valores semânticos umas vezes próximos de adversativos, outras vezes talvez a condicionais como nos exemplos abaixo :
«Divirta-se bastante nestas festas juninas, faça de tudo, só não solte balão.» (não estaria só exercendo o papel da conjunção mas ou então da conjunção condicional contanto que?)
«Todos quiseram o lanche. Só você [é] que não.» (não estaria neste caso só exercendo o papel da preposição exceto?)
«Foi só terminar a aula, que o garoto começou a brigar com os colegas.» (não estaria neste caso só exercendo o papel de uma conjunção temporal?)
Confesso que já procurei em algumas gramáticas referências sobre um possível uso da locução "uma vez que' como temporal mas sem sucesso.
Assim peço a vocês esclarecimento sobre o fato até porque é algo muito comum, corriqueiro de se ouvir ou mesmo ver construções do tipo:
1) Uma vez que chega o inverno, ele se retrai no interior de sua casa.
2) Uma vez que tomares este remédio, sentirás um intenso alívio.
3) Uma vez que a tocar, comece a dançar.
De fato, a norma culta alberga tais construções? Algum gramático faz referência? Algum dicionário ?
Desde já, bastante grato.
Recentemente fui informado que a palavra reconceção e reconceber não se encontram dicionarizadas.
Ora, trata-se, no essencial, de «tornar a conceber». Há alguma razão para que este prefixo não possa ser utilizado, tornando a palavra como portuguesa?
Há muitos exemplos de palavras em que a (possível) utilização do prefixo não se encontra nos dicionários, todavia há palavras constituídas com o re que estão presentes, como por exemplo, o verbo rever («tornar a ver»), reconhecer («voltar a conhecer»).
Agradeço a atenção.
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