Sempre me dei bastante bem com a gramática. Contudo, neste momento, começo a ficar um pouco confusa com algumas funções sintáticas. Tento fazer alguns exercícios para estudar e tentar perceber bem, mas acabo sempre por desistir, já que fico bastante frustrada comigo mesma por errar e parecer cada vez mais confusa a cada exercício que faço. A minha dúvida é: como posso identificar (e "distinguir") bem, em qualquer frase, os modificadores (do nome, do grupo verbal e o apositivo) e o complemento do nome?
Obrigada desde já!
Antes de mais, quero agradecer e elogiar o vosso precioso trabalho, pois tem-me sido muito útil.
Por vezes, fico baralhado com estas duas funções sintáticas até porque já me deparei com diferentes classificações apresentadas em cadernos de atividades para a mesma frase.
Tomemos como exemplo as seguintes frases [sic]: «O encontro de cientistas»; «O encontro internacional de cientistas»; «O encontro científico»; «Indústria sueca»; «economia europeia»; «O livro de português».
Nas frases apresentadas, como já vi diferentes classificações, afinal são modificadores ou complementos?
Já agora aproveito para tirar outra dúvida: «Versões tradicionais» – trata-se de um adjetivo qualificativo ou relacional?
Agradeço a atenção que, certamente, dispensarão às minhas questões.
[N.E. – Os exemplos apresentados não são frases, mas sim sintagmas ou grupos nominais.]
As palavras areia, mar, bandeira, ondas fazem parte do campo lexical ou semântico da palavra praia? E as palavras saudade, paixão… podem estar de alguma forma relacionadas com o campo semântico de praia?
Obrigada.
Numa aula, surgiu a dúvida em relação à classificação das orações que constituem a seguinte frase complexa: «Ele dá pulos de tão contente que está.»
«Ele dá pulos» é uma oração subordinante. Qual a classificação da oração «de tão contente que está»?
Agradeço a ajuda.
Quando procedia à análise da frase «naqueles dias, o pó espalhou-se pelas ruas», tive dúvidas relativamente à função sintática desempenhada pelo segmento «pelas ruas». Hesitei entre o complemento oblíquo e o modificador, sem conseguir chegar a uma conclusão.
Obrigada pela atenção e parabéns pelo trabalho desenvolvido.
Na expressão «classe social», o adjetivo social desempenha a função sintática de modificar restritivo do nome ou complemento do nome? A minha interpretação é que se trata de um complemento do nome que está intimamente ligado ao nome e com a forma de um grupo adjetival (da sociedade).
No poema "D. Dinis" (Mensagem, de Fernando Pessoa), os elementos «fala dos pinhais», «rumor dos pinhais» e «voz da terra» são modificadores do nome restritivo ou complementos do nome?
Obrigada.
Gostaria de saber como classificar a função sintática do segmento «ao sentimento» na expressão «Camilo cedeu ao sentimento». Consideramos que se trata de um complemento oblíquo ou indireto?
Muito obrigada.
N[um] enunciado como «Agora ele tem vivido em Coimbra», podemos apreciar o valor aspetual iterativo ou imperfetivo?
Já li, nas vossas respostas, que os dois valores básicos são o perfetivo e o imperfetivo e que os outros – habitual, iterativo e genérico são situações –, mas cada manual e cada gramática dão a sua explicação e os seus exemplos para configurar os vários valores aspetuais (que são sempre os mais flagrantes) e não consigo encontrar um consenso.
Assim sendo, os enunciados construídos com complexos verbais como «tens vivido» ou até no pretérito «tinhas feito» configuram sempre o mesmo valor aspetual ou depende do contexto específico de cada frase?
Grata,
Na frase «Oxalá que eles pudessem dizer mais qualquer coisa», configura-se uma modalidade apreciativa? Oxalá, que exprime desejo, pode ser tido como um juízo de valor?
E, dado que o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do conjuntivo, não podemos também considerar válida a presença da modalidade epistémica com valor de probabilidade?
Grata.
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