Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: DT (Dicionário Terminológico)
Alexandra Cunha Estudante Porto, Portugal 54K

Sempre me dei bastante bem com a gramática. Contudo, neste momento, começo a ficar um pouco confusa com algumas funções sintáticas. Tento fazer alguns exercícios para estudar e tentar perceber bem, mas acabo sempre por desistir, já que fico bastante frustrada comigo mesma por errar e parecer cada vez mais confusa a cada exercício que faço. A minha dúvida é: como posso identificar (e "distinguir") bem, em qualquer frase, os modificadores (do nome, do grupo verbal e o apositivo) e o complemento do nome?

Obrigada desde já!

Fernando Pinto Estudante Porto, Portugal 6K

Antes de mais, quero agradecer e elogiar o vosso precioso trabalho, pois tem-me sido muito útil.

Por vezes, fico baralhado com estas duas funções sintáticas até porque já me deparei com diferentes classificações apresentadas em cadernos de atividades para a mesma frase.

Tomemos como exemplo as seguintes frases [sic]: «O encontro de cientistas»; «O encontro internacional de cientistas»; «O encontro científico»; «Indústria sueca»; «economia europeia»; «O livro de português».

Nas frases apresentadas, como já vi diferentes classificações, afinal são modificadores ou complementos?

Já agora aproveito para tirar outra dúvida: «Versões tradicionais» – trata-se de um adjetivo qualificativo ou relacional?

Agradeço a atenção que, certamente, dispensarão às minhas questões.

 

[N.E. – Os exemplos apresentados não são frases, mas sim sintagmas ou grupos nominais.]

Elsa Ferreira Professora Portugal 7K

As palavras areia, mar, bandeira, ondas fazem parte do campo lexical ou semântico da palavra praia? E as palavras saudade, paixão… podem estar de alguma forma relacionadas com o campo semântico de praia?

Obrigada.

Isabel Jorge Professora Lisboa, Portugal 3K

Numa aula, surgiu a dúvida em relação à classificação das orações que constituem a seguinte frase complexa: «Ele dá pulos de tão contente que está.»

«Ele dá pulos» é uma oração subordinante. Qual a classificação da oração «de tão contente que está»?

Agradeço a ajuda.

Maria Mestre Professora Santiago do Cacém, Portugal 7K

Quando procedia à análise da frase «naqueles dias, o pó espalhou-se pelas ruas», tive dúvidas relativamente à função sintática desempenhada pelo segmento «pelas ruas». Hesitei entre o complemento oblíquo e o modificador, sem conseguir chegar a uma conclusão.

Obrigada pela atenção e parabéns pelo trabalho desenvolvido.

Antonio Branco Professor Pombal, Portugal 6K

Na expressão «classe social», o adjetivo social desempenha a função sintática de modificar restritivo do nome ou complemento do nome? A minha interpretação é que se trata de um complemento do nome que está intimamente ligado ao nome e com a forma de um grupo adjetival (da sociedade).

Luís Mota Estudante Beja, Portugal 5K

No poema "D. Dinis" (Mensagem, de Fernando Pessoa), os elementos «fala dos pinhais», «rumor dos pinhais» e «voz da terra» são modificadores do nome restritivo ou complementos do nome?

Obrigada.

Cláudia Santos Portugal 8K

Gostaria de saber como classificar a função sintática do segmento «ao sentimento» na expressão «Camilo cedeu ao sentimento». Consideramos que se trata de um complemento oblíquo ou indireto?

Muito obrigada.

Maria João Carvalho Professora Lisboa, Portugal 6K

N[um] enunciado como «Agora ele tem vivido em Coimbra», podemos apreciar o valor aspetual iterativo ou imperfetivo?

Já li, nas vossas respostas, que os dois valores básicos são o perfetivo e o imperfetivo e que os outros – habitual, iterativo e genérico são situações –, mas cada manual e cada gramática dão a sua explicação e os seus exemplos para configurar os vários valores aspetuais (que são sempre os mais flagrantes) e não consigo encontrar um consenso.

Assim sendo, os enunciados construídos com complexos verbais como «tens vivido» ou até no pretérito «tinhas feito» configuram sempre o mesmo valor aspetual ou depende do contexto específico de cada frase?

Grata,

Maria João Carvalho Professora Lisboa, Portugal 3K

Na frase «Oxalá que eles pudessem dizer mais qualquer coisa», configura-se uma modalidade apreciativa? Oxalá, que exprime desejo, pode ser tido como um juízo de valor?

E, dado que o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do conjuntivo, não podemos também considerar válida a presença da modalidade epistémica com valor de probabilidade?

Grata.