O superlativo absoluto analítico numa frase com vários adjetivos
Gostaria de saber como formaria o superlativo absoluto analítico numa frase com mais do que um adjetivo, como por exemplo: «O João era divertido, atencioso e sociável.» Nessas situações coloca-se o advérbio apenas antes do primeiro adjetivo ou antes de todos?
A função sintática dos pronomes pessoais átonos
Na frase «Habituei-me a conferir-lhe determinadas mágicas.», qual a função sintática do pronome pessoal «me»?
Agradeço desde já a resposta.
Parabéns pelo vosso excelente trabalho.
Sacada = varanda
Gostaria de saber se a palavra sacada é utilizada em Portugal como varanda pequena ou se apenas é utilizada a palavra varanda, independentemente se a varanda for pequena ou não.
Obrigada.
Como se faz a identificação do sujeito
Nas frases «As maçãs verdes foram comidas pela Joana» e «O professor, que está sentado ao canto, dá sempre boas notas», os modificadores do nome integram o sujeito da frase? Ou seja, o sujeito das frases apresentadas é «As maçãs verdes» e «O professor, que está sentado ao canto»?
Grata pela ajuda.
O sentido de «expressão plástica»
Qual a lógica de «expressão plástica» para nos referirmos à pintura, à escultura...
Obrigada.
«Você não passa de um safado.»
Qual a classificação do verbo «passar» em «passar de»? E qual a classificação sintática do termo que lhe é posterior em frases como «Você não passa de um safado» e em «Você passou de cama ontem»?
À luz da semântica, parecem-me, respectivamente, um verbo de ligação com um predicativo do sujeito. Em «Você passou de cama», parece-me «Você passou acamado».
O que lhes parece?
Feminicídio ≠ uxoricídio
Marcello Sacco, jornalista italiano freelancer, escreve na sua crónica do Diário de Notícias, de 1 de fevereiro último a propósito da violência contra as mulheres em Itália: «Há até uma palavra nova, feminicídio, que apresentando-se como a versão feminina de homicídio, soa fatalmente a genocídio.»
Não pode soar a genocídio, que significa assassínio em massa do género e quanto à introdução da palavra nova «feminicídio» é surpreendente que tal proposta venha de um jornalista italiano.
Não temos nós latinos, o substantivo masculino (latim, uxor, esposa, mulher) e o adj. uxoricida?
Propunha que a nossa comunicação social utilizasse este substantivo quando se refere ao homicídio de esposas/mulheres. Em prol da riqueza linguística.
Acresce que o prefixo homo- tem o significado de idêntico, igual e portanto não possui género. Feminicídio só poderia ser o feminino de outra nova palavra: hominicídio.
Orações relativas com «onde»
Na frase «Os extremos do largo são, aliás, os únicos locais onde ainda se veem algumas pessoas a viver o espaço», qual a função sintática da oração «onde ainda se veem algumas pessoas a viver o espaço»?
Na minha primeira análise, seria modificador restritivo do nome, uma vez que é introduzida pelo advérbio relativo "onde" e restringe os locais a que diz respeito... No entanto, parece-me ser obrigatório na frase, o que contraria a definição desse modificador...
Na Gramática da Língua Portuguesa, de Zacarias Nascimento, aparece a informação de que o advérbio "onde" pode introduzir um complemento oblíquo (ex: «Do local onde moro avisto o palácio de Sintra» - neste caso, também está a restringir o local). Se for, de facto, complemento oblíquo, como classificar a oração?
Obrigado.
«Diz-mo»
Segundo as regras de colocação pronominal, "diz-mo" deve estar certo. Podem confirmar isto? Contudo, as regras não parecem sugerir a forma "di-me-lo", que é a forma que eu sempre ouvi. Será que "di-me-lo" é um estrangeirismo do castelhano? É uma fórmula correta? Podem dizer-me qual das duas formas é correta e, se forem ambas, qual é a melhor? E porquê?
Muito obrigada.
Ainda sobre o uso «dos do ...»
Gostaria de saber se a seguinte frase é gramatical: "Os resultados do grupo A aproximam-se dos do grupo B." Caso seja gramatical, porquê repetir a preposição, o que está a ligar a preposição dos?
Muito obrigada.
