DÚVIDAS

O plural de zóster
 Minha interrogação está relacionada com o substantivo comum e masculino zóster. Zóster significa «zona, faixa, cintura ou cinta» e também pode ser uma abreviação de herpes-zóster, que é uma «afeção caracterizada por erupções vesiculosas da pele, localizadas no trajeto dos nervos da sensibilidade». No entanto, a minha questão tem a ver com o plural de zóster. O dicionário Infopédia e o Portal da Língua Portuguesa enunciam que o plural de zóster é "zósteres", palavra proparoxítona ou esdrúxula. Já o dicionário Priberam afirma que o plural de zóster é zosteres, palavra paroxítona ou grave. Dar-se-á o caso de alguém estar errado quanto ao plural de zóster ou existirá uma pluralidade de plural, ou seja, dois plurais possíveis ("zósteres" e "zosteres") para a mesma palavra? Agradeceria que me esclarecêsseis nesta minha incógnita.
O erro da frase «A história da dança tem sido escrita há séculos»
«A história da dança tem sido escrita há séculos». Esta frase está correta? Tenho dúvidas porque, por um lado, pode ter um significado de duração (ex: trabalho nesta empresa há oito anos), mas, por outro, nesta frase, parece-me que remete para uma localização temporal no passado, com o sentido de «foi escrita há séculos». «A história da dança tem sido escrita ao longo de séculos» soa-me melhor, mas não posso afirmar que a outra esteja incorreta. Gostaria que esclarecessem esta questão, por favor. Obrigada pelo vosso trabalho.
A diferença (gráfica e eventualmente fonética)
entre precisamos e precisámos
O jornal Observador envia por mail um anúncio para subscrição que começa com o seguinte título: «Nunca como agora precisamos tanto de si.» A perceção que tenho é que não só faltam vírgulas a separar a oração «como agora», como falta um acento em "precisamos" (precisámos). O facto parece enquadrar-se numa pandemia fonética que alastra e que consiste na pronúncia igual de tempos verbais diferentes cuja grafia é distinta: entramos/entrámos, compramos/comprámos, etc. Creio que essa pronúncia está errada pois o acento está lá para se acentuar a sílaba. Ignorá-lo, não só prejudica a comunicação verbal, gerando equívocos de ordem temporal, como parece estar a contaminar a comunicação escrita, até junto daqueles com responsabilidades óbvias no seu uso correto. Estou certo? Obrigado.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa