Por que na frase «O horror da cena atraía os olhos, mas eu os desviava, talvez pensando assim: tudo desaparece, tudo é fantasia» possui aposto explicativo?
Isto é, «tudo desaparece, tudo é fantasia» sendo aposto de «assim»?
Não deveria ser considerado como objeto direto, uma vez que «assim» é adjunto adverbial, ou seja, termo acessório?
Ou será que é porque o «assim» é um termo catafórico que introduz um aposto? Se sim, quais seriam os termos catafóricos? Pensei que seriam só os pronomes demonstrativos.
Na estrutura oracional «Não entendo: a palavra comissária vem de comissão, não é?», a oração que segue os dois pontos desempenha a função sintática de aposto?
O meu grande agradecimento ao ciberduvidas. E felicitações pelo contributo para a Língua Portuguesa.
A resposta foi dada em várias entradas. Parece consensual esta forma:
«— Amanhã vai chover — disse o Manuel. — O céu está muito escuro. Neste exemplo, o primeiro travessão serve para introduzir a fala da personagem (3), e o segundo, para separar o que é fala da personagem do que é discurso do narrador. O primeiro ponto justifica-se porque termina o período (2). O terceiro travessão é de novo sinal de introdução do discurso directo e termina com a pontuação respetiva. Como o locutor é o mesmo, não há mudança de linha.»
Encontro uma forma diferente de pontuação e de uso da maiúscula na frase intercalada num autor e peço esclarecimento sobre a sua correção e aceitação:
A «– Nem desses plenários tive conhecimento. – Garanti. – Nada tenho a ver com isso.»
B «– Simplifiquei ao máximo e menos do que isto é impossível. – Explicou. – Mas eles não querem estudar e não vão concordar com nada.»
C «– Como não há?! – E eu próprio fui procurar aquele produto insubstituível. – Ora vê! Está aqui!...»
Muito obrigada.
«Ela respondeu:
– São quatro horas.»
Neste diálogo, como se classifica a segunda oração?
Muito grata pela colaboração e saber.
O que caracteriza o discurso direto livre? Como se distingue este do discurso indireto livre?
Obrigada.
Gostaria de saber qual a diferença entre expressões populares e expressões idiomáticas, se possível com exemplos.
Uma amiga minha, jornalista e tradutora uruguaia, consultou-me sobre a expressão finca-ratunha («Até parece que é por finca-ratunha!»). Confesso o meu desconhecimento. Podem ajudar?
Quero fazer uma dedicatória em minha dissertação a minha avó já falecida. Como escrevo?
Por exemplo: «À minha avó (in memoriam).»
Está certo assim?
Sou professora de 1.º ciclo e surgiu uma dúvida num texto. Não sei se se trata de um narrador participante ou não participante. Passo a transcrever:
Decididamente, o meu amigo Inocêncio, com o seu espírito fraco e facilmente influenciável por tudo e por todos, há de acabar por acabar mal... Ora imaginem para o que lhe deu: sentindo-se ligeiramente indisposto foi a conselho da esposa e pela primeira vez na sua vida ao médico.
— Todo o seu mal deriva do pâncreas!
— De quem, doutor?— inquiriu alarmado o Inocêncio...
O texto continua sempre na 3.ª pessoa do singular. Mas, como começa na 1.ª pessoa do singular, surgiu a dúvida.
Como explicar aos alunos, exatamente, as diferenças e semelhanças entre estes dois conceitos, no âmbito do estudo do texto dramático: aparte e monólogo.
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