Geralmente, quando se dedica uma obra a alguém que já faleceu, é comum (e correto) escrever-se «À memória de», expressão frequente tanto em dedicatórias de livros (quer em obras literárias quer nas de caráter científico), como de teses e de outros trabalhos escritos.
Os próprios gramáticos Cunha e Cintra usam essa expressão na dedicatória da sua Nova Gramática da Língua Portuguesa (17.ª ed., Lisboa, Sá da Costa, 2002): «à memória de Serafim da Silva Neto, amigo comum e mestre da Filologia Portuguesa».
Portanto, e seguindo a fórmula consagrada, «À memória de minha avó» é a expressão aconselhada.
Nota: A proposta da consulente «À minha avó (in memoriam)» parece mais adequada a situações informais.