Na frase «Eles jogam golfe regularmente.», «regularmente» é modificador de grupo verbal ou modificador de frase?
Eu diria, em primeira análise, que é de grupo verbal, porque, a meu ver, pode ser interrogado e negado:
É regularmente que eles jogam golfe? Eles jogam golfe não regularmente.
Além disso, não se trata de uma intervenção do interlocutor, mas sim da constatação de um facto.
Creio que está ao mesmo nível que «diariamente» na frase «Eles treinam diariamente futebol.»
No entanto, têm-me dito que é de frase e estou baralhada, porque não percebo porquê…
Podem ajudar-me?
Conhece-se a origem da expressão «conversa fiada». Terá a ver com fiar de ficar a dever ou ir fiando um fio de conversa?
Desde já obrigada.
Na frase «Não comeste nada.», qual a função sintática desempenhada por nada? Ao que parece, será a de complemento direto, sendo que nada será um pronome indefinido. Contudo, a sua sobrevivência ao teste de substituição por pronomes pessoais átonos (o, os) é duvidosa. Foi uma questão levantada pelos meus alunos de 11.º ano, que me parece bastante plausível. Podem ajudar-me a tornar a situação mais clara?
Segundo a gramática de Lindley Cintra, semivogais são os fonemas /i/ e /u/ quando juntos a uma vogal com ela formam uma sílaba. A minha dúvida é se i e u estiverem juntos numa palavra a formarem uma sílaba qual dos dois fonemas é a semivogal e qual é a vogal. Qual é o critério?
Obrigado.
Nenhum dicionário regista o termo “destitutivo”. Será um erro, um neologismo ou uma falha dos dicionários?
Muito obrigado.
Nas palavras céu e desapareceu, a rima é toante ou consoante?
Tenho uma dúvida sobre as palavras neófilo e neófito. Me parece ser muito sutil a diferença, mas ainda persiste a dúvida. Poderiam esclarecer melhor?
O verbo recorrer, quando transitivo indireto, rege um complemento indireto ou um complemento oblíquo?
Grata pela atenção.
Recentemente, tenho notado que há jovens (sobretudo jovens) que dizem “pensar de”, por exemplo: «Pensei de dizer-te para irmos ao festival». E ainda com mais frequência, "curtir de": «Não curto muito dele.»
Está bem empregada a preposição? Os verbos em questão regem a preposição de?
Obrigado.
Tenho uma pergunta em relação ao uso da expressão «sei lá!» Por que razão tem esta o valor negativo de «não sei» quando não comporta qualquer marcador de negação?
Obrigada pela atenção.
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