O verbo recorrer, quando transitivo indireto, rege um complemento indireto ou um complemento oblíquo?
Grata pela atenção.
Recentemente, tenho notado que há jovens (sobretudo jovens) que dizem “pensar de”, por exemplo: «Pensei de dizer-te para irmos ao festival». E ainda com mais frequência, "curtir de": «Não curto muito dele.»
Está bem empregada a preposição? Os verbos em questão regem a preposição de?
Obrigado.
Tenho uma pergunta em relação ao uso da expressão «sei lá!» Por que razão tem esta o valor negativo de «não sei» quando não comporta qualquer marcador de negação?
Obrigada pela atenção.
A propósito de um poema de Afonso Lopes Vieira, trabalhado com os alunos, gostaria que me esclarecessem relativamente à divisão de sílabas métricas do verso «Ó que lindo, os navios», se a vírgula é impeditiva da junção das vogais.
Obrigada.
Na frase «Entre o Mato e a Roça é um nome que alude a um não lugar» não será mais correto ligar o não e o lugar com hífen?
A palavra «suprarreferido», segundo o Acordo Ortográfico, escreve-se com dois "r" a seguir à letra "a" ou só, unicamente, com um "r" – «suprareferido»?
Muito obrigado pela ajuda prestada.
No excerto «um país que, recentemente, em termos históricos, passou quatro décadas sob uma ditadura e que ainda exibe as suas cicatrizes», a palavra ainda contribui para a coesão interfrásica ou para a coesão temporal?
Na frase «Ele morreu em Lisboa», como se classifica o verbo e «em Lisboa»?
Obrigado.
Sou um estudante estrangeiro e ultimamente tenho estado a ler um livro de língua portuguesa e deparei-me com uma estrutura que me causa confusão: «Não a víamos, dela não aparecia um braço nem uma mão ao atirar as coisas.» A minha dúvida é por que razão se coloca dela no início da frase. Outra questão é se posso substituir «ao atirar as coisas» por «a atirar as coisas».
Espero que o Ciberdúvidas me possa ajudar.
Agradeço pela atenção.
Muito obrigada pelo magnífico trabalho que levam a cabo.
Gostaria de saber como se deve substituir o itálico e o negrito num texto escrito à mão.
Li algures que se pode substituir o itálico pelo uso de aspas, dado que o objetivo é o mesmo: destacar algo. Porém, tenho algum receio de que alguns textos fiquem com demasiadas aspas porque estas serão usadas para citar, para dar exemplos e ainda para indicar o sentido de algumas palavras. Por exemplo:
1) «São incompatíveis com operadores aspectuais como parar (de) ou acabar (de).»
2) «A situação descrita pela oração o João abriu a porta precede necessariamente a entrada da Maria.»
3) «Se for o tipo a ser avaliado, usa-se ser (cf. Bacalhau à Brás é muito bom).»
4) «Neste aspeto, ficar é praticamente sinónimo de permanecer.»
No caso de referências bibliográficas, vários estilos bibliográficos usam o negrito e o itálico. Como os deveríamos usar num texto escrito à mão?
Por último, gostaria de saber como deveria rasurar algumas partes de um documento (palavras ou frases), quando estiver a escrever à mão. Há normas?
Muito obrigada pelos esclarecimentos.
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