Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Patrícia Pereira Explicadora Gafanha da Nazaré, Portugal 21K

O verbo recorrer, quando transitivo indireto, rege um complemento indireto ou um complemento oblíquo?

Grata pela atenção.

Romeu Martins Estudante Braga, Portugal 11K

Recentemente, tenho notado que há jovens (sobretudo jovens) que dizem “pensar de”, por exemplo: «Pensei de dizer-te para irmos ao festival». E ainda com mais frequência, "curtir de": «Não curto muito dele.»

Está bem empregada a preposição? Os verbos em questão regem a preposição de?

Obrigado.

Ana França Estudante Lisboa, Portugal 6K

Tenho uma pergunta em relação ao uso da expressão «sei lá!» Por que razão tem esta o valor negativo de «não sei» quando não comporta qualquer marcador de negação?

Obrigada pela atenção.

Maria Ribeiro Professora Porto, Portugal 6K

A propósito de um poema de Afonso Lopes Vieira, trabalhado com os alunos, gostaria que me esclarecessem relativamente à divisão de sílabas métricas do verso «Ó que lindo, os navios», se a vírgula é impeditiva da junção das vogais.

Obrigada.

Fernando Marques Técnico de Museografia Vila Franca De Xira, Portugal 11K

Na frase «Entre o Mato e a Roça é um nome que alude a um não lugar» não será mais correto ligar o não e o lugar com hífen?

Luís Serra Silva Jurista e professor Coimbra, Portugal 33K

A palavra «suprarreferido», segundo o Acordo Ortográfico, escreve-se com dois "r" a seguir à letra "a" ou só, unicamente, com um "r" – «suprareferido»?

Muito obrigado pela ajuda prestada.

Rita Ferraz Professora Santa Comba Dão, Portugal 10K

No excerto «um país que, recentemente, em termos históricos, passou quatro décadas sob uma ditadura e que ainda exibe as suas cicatrizes», a palavra ainda contribui para a coesão interfrásica ou para a coesão temporal?

António Graça Professor Beja, Portugal 2K

Na frase «Ele morreu em Lisboa», como se classifica o verbo e «em Lisboa»?

Obrigado.

Fernando Miao Estudante Bragança, Portugal 7K

Sou um estudante estrangeiro e ultimamente tenho estado a ler um livro de língua portuguesa e deparei-me com uma estrutura que me causa confusão: «Não a víamos, dela não aparecia um braço nem uma mão ao atirar as coisas.» A minha dúvida é por que razão se coloca dela no início da frase. Outra questão é se posso substituir «ao atirar as coisas» por «a atirar as coisas».

Espero que o Ciberdúvidas me possa ajudar.

Agradeço pela atenção.

Raquel Santos Estudante Porto, Portugal 15K

Muito obrigada pelo magnífico trabalho que levam a cabo.

Gostaria de saber como se deve substituir o itálico e o negrito num texto escrito à mão.

Li algures que se pode substituir o itálico pelo uso de aspas, dado que o objetivo é o mesmo: destacar algo. Porém, tenho algum receio de que alguns textos fiquem com demasiadas aspas porque estas serão usadas para citar, para dar exemplos e ainda para indicar o sentido de algumas palavras. Por exemplo: 

1) «São incompatíveis com operadores aspectuais como parar (de) ou acabar (de).»

2) «A situação descrita pela oração o João abriu a porta precede necessariamente a entrada da Maria.»

3) «Se for o tipo a ser avaliado, usa-se ser (cf. Bacalhau à Brás é muito bom).»

4) «Neste aspeto, ficar é praticamente sinónimo de permanecer.»

No caso de referências bibliográficas, vários estilos bibliográficos usam o negrito e o itálico. Como os deveríamos usar num texto escrito à mão?

Por último, gostaria de saber como deveria rasurar algumas partes de um documento (palavras ou frases), quando estiver a escrever à mão. Há normas?

Muito obrigada pelos esclarecimentos.