Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Lucas Moori estudante Porto Alegre, Brasil 19K

O é da palavra xibolete pronuncia-se aberto ou fechado?

Iolanda Batista Professora Lisboa, Portugal 16K

Na situação a seguir descrita:

«É uma ansiedade nova, que não seria capaz de partilhar, pede-lhe para devolver em audácia o que, por momentos rouba à sensatez exigida pela sua condição, palavras em meigo tom de voz, afeto comovido. – Sois vós, Senhor Camões!...»

Poderemos considerar, além do ato ilocutório diretivo, um expressivo?

Grata pela atenção.

Júlio Romeu Software engineer Cork, Irlanda 14K

Qual a diferença entre aluno e estudante?

Filipa Faria Professora Portugal 4K

1.  «[...] é das coisas que faz[em] mais mal à cabeça.».

2 . «[...] é das coisas que faz[em] pior à cabeça.»

A frase n.º 1 foi dita num programa de televisão, por uma pessoa a quem se reconhece, nacional e internacionalmente, grande mérito no uso da língua portuguesa (escritor, argumentista). Soou-me mal, mas, tendo em conta o nível linguístico da pessoa, fiquei com dúvidas.

Obrigada, desde já, pelo esclarecimento.

Renato de C. Ferreira Estudante de História São Paulo, Brasil 1K

A julgar que há muito se introduziu no português termos como vexilo e vexilário, e inclusive temos vexilologia, qual a forma mais adequada para grafar, à lusófona, o também latino vexillatio?

Maria João Carvalho Professora Lisboa, Portugal 3K

Na frase «Oxalá que eles pudessem dizer mais qualquer coisa», configura-se uma modalidade apreciativa? Oxalá, que exprime desejo, pode ser tido como um juízo de valor?

E, dado que o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do conjuntivo, não podemos também considerar válida a presença da modalidade epistémica com valor de probabilidade?

Grata.

Maria João Carvalho Professora Lisboa, Portugal 4K

Na frase «Eu gosto de quase todos os desportos», o quase modifica o verbo ou o nome desportos? É que não está em causa se "quase" gosta, mas que gosta de quase todos os elementos pertencentes ao grupo "desporto".

Quase, aqui, não tem mais valor de quantificador existencial do que de advérbio?

Grata.

Maria Lopes Revisora Coimbra, Portugal 5K

O meu grande agradecimento ao ciberduvidas. E felicitações pelo contributo para a Língua Portuguesa.

A resposta foi dada em várias entradas. Parece consensual esta forma:

«— Amanhã vai chover — disse o Manuel. — O céu está muito escuro. Neste exemplo, o primeiro travessão serve para introduzir a fala da personagem (3), e o segundo, para separar o que é fala da personagem do que é discurso do narrador. O primeiro ponto justifica-se porque termina o período (2). O terceiro travessão é de novo sinal de introdução do discurso directo e termina com a pontuação respetiva. Como o locutor é o mesmo, não há mudança de linha.»

Encontro uma forma diferente de pontuação e de uso da maiúscula na frase intercalada num autor e peço esclarecimento sobre a sua correção e aceitação:

A «– Nem desses plenários tive conhecimento. – Garanti. – Nada tenho a ver com isso.»

B «– Simplifiquei ao máximo e menos do que isto é impossível. – Explicou. – Mas eles não querem estudar e não vão concordar com nada.»

C «– Como não há?! – E eu próprio fui procurar aquele produto insubstituível. – Ora vê! Está aqui!...» 

Muito obrigada.

Maria Sousa Professora Porto, Portugal 3K

Na frase, «as conversas giram sempre sobre essa palavra: férias», pode considerar-se uma metáfora, ou é, simplesmente, um significado que a própria palavra assume?

Temos sempre de ver, apenas, o sentido mais literal das palavras, caso contrário temos de assumir sempre um uso metafórico?

Muito obrigada pelo esclarecimento.

Madalena Couto Formadora Porto, Portugal 12K

Na frase «O velho moleiro encontrou o frade no caminho», o complemento «no caminho» será um complemento oblíquo, ou um modificador?