Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Pedro Augusto 39K

Qual a diferença entre socializar e sociabilizar?

J.M. 4K

Dizeis vós numa resposta recente que "esta moeda [a marca finlandesa] vai deixar de existir, sendo substituída pelo euro".

De facto, a marca finlandesa, a exemplo do escudo português, dos francos franceses, belga e luxemburguês, etc., desapareceram enquanto moeda no dia 31 de Dezembro de 1998.

A marca finlandesa já não existe enquanto moeda (ou seja, moeda oficial ou divisa), mas simplesmente como submúltiplo da moeda oficial de onze países da União Europeia que é o euro.

P.S. A próxima moeda a "abater" é a dracma grega que deixará de existir enquanto moeda, provavelmente, no dia 31 de Dezembro de 2000.

Fernando Letra Portugal 4K

Sou Revisor no Diário de Notícias da Madeira e, como devem calcular, inúmeras dúvidas se me apresentam diariamente sobre palavras da nossa língua. Socorro-me frequentemente desta vossa (excelente) página mas, infelizmente, muitas vezes, as dúvidas ficam por tirar. Como a resolução do problema deve ser imediata – a edição sai no dia seguinte, não podendo eu ficar à espera da vossa resposta – procuro fazer pelo melhor (no meu entender, claro) e resolvo o problema...

Porém, outras questões há que se prolongam no tempo, ou que repetidamente aparecem, pois mais comummente se levantam. E uma delas diz respeito, exactamente, à função que desempenho profissionalmente e ao verbo que se utiliza para a designar.

Sendo eu um Revisor, a acção que pratico é a de rever...

Rever, segundo o Dicionário da Língua Portuguesa (Porto Editora, 8.ª edição) e o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Cândido de Figueiredo, Bertrand Editora, 25.ª edição), tem como definição, entre outras, "ver novamente (tornar a ver)"; "ver com atenção (examinar minuciosamente)"; "examinar com cuidado (fazer a revisão de; corrigir)"...

Posto isto, e atendendo ao facto de a conjugação de "rever" se enquadrar no verbo-mãe (se assim se pode chamar) "ver", gostaria de expor algumas dúvidas.

Aquando da conjugação de "rever" como "ver de novo", é lógico que esta se faça como o indicado para "ver", mas quando tal se faz para as restantes definições, ligadas à função de um Revisor, não seria mais indicado que, excepto no pretérito imperfeito e na 1.ª pessoa singular do pretérito perfeito, a desinência verbal, quando iniciada por "i", devesse ser iniciada por "e"?

Exemplo: Pretérito mais-que-perfeito – Em vez de: eu revira; tu reviras; ele revira; nós revíramos; vós revíreis; ele reviram (que dá sempre a ideia de "ver de novo"); fosse: eu revera; tu reveras; ele revera; nós revêramos; vós revêreis; eles reveram.

Não sei se me fiz entender. De qualquer modo fico à espera de uma resposta (nem que seja para dizerem que não perceberam nada...).

Obrigado!

Jorge Coradinho Bélgica 4K

Antes de tudo, muito obrigado pelo vosso site que é um dos mais interessantes que vi até hoje na net.

A minha pergunta é a seguinte: como devemos chamar aos habitantes de Canárias?

Muita gente diz Canarianos mas já me disseram que a palavra correcta era Canarinos, quando os próprios Espanhóis dizem Canários...

Muito obrigado.

Manuel Costa 14K

Os verbos volitivos referem-se a verbos que expressam a vontade e os factitivos a uma dupla acção.

Exemplos de verbos não consegui encontrar em nenhuma gramática. Podem ajudar-me?

Inácio Bicalho Venezuela 3K

A Constituição brasileira, em seu Artigo 13, dispõe o seguinte: "A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil." Poderiam dizer-me se as Constituições dos demais países lusófonos contêm dispositivo similar?

Rosa Mendes Nova Zelândia 8K

«Vamos indo bem»? Ou «vamos bem»? Gostaria de saber qual das duas respostas seria mais aceite, se a pergunta tivesse sido: «Como vai essa saúde?»

Muito grata.

Diogo Brasil 19K

Este bairro deve muito à uma família... ou

Este bairro deve muito a uma família...

Qual a frase correta?

Vanderlei José Ventura Brasil 4K

Sabemos que a linguagem surgiu pela necessidade de uma codificação escrita de mensagens, ainda que, nossos escritores e eruditos, vejam nela algo mais profundo e sublime do que esta modesta função. Se vejo a linguagem como uma forma prática de comunicação entre universos diferentes, por que ela guarda dentro de si tantos fatores complicadores ao seu aprendizados na forma de mistérios, dogmas e regras, zelosamente cultivados pelos que dela têm o domínio? Não seria desejável e necessária uma simplificação da interpretação dos códigos para que todos, até mesmo os menos dotados, pudessem melhor se comunicar? Por que a Língua Portuguesa tem tantas regras incoerentes de acentuação? Por que ora o "G" ou o "C" são fonados de forma diversa se estão seguidos de "e" ou "i"? Por que o "Ç" existe para servir apenas a 3 vogais, se há outros símbolos que produzem o mesmo efeito? Por que o ditongo decrescente ou o tritongo? Muitas línguas não têm nada disso e, nem por isso, deixam de bem cumprirem sua finalidade…

Em resumo, por que a Língua Portuguesa tem que ser, desnecessariamente, complicada, se é viável uma simplificação objetiva, que não lhe castre a alma?

Ana Maria Portugal 6K

Gostaria que, se fosse possível, me indicassem onde posso adquirir um dicionário de Quimbundo.