A simplificação da Língua Portuguesa
Sabemos que a linguagem surgiu pela necessidade de uma codificação escrita de mensagens, ainda que, nossos escritores e eruditos, vejam nela algo mais profundo e sublime do que esta modesta função. Se vejo a linguagem como uma forma prática de comunicação entre universos diferentes, por que ela guarda dentro de si tantos fatores complicadores ao seu aprendizados na forma de mistérios, dogmas e regras, zelosamente cultivados pelos que dela têm o domínio? Não seria desejável e necessária uma simplificação da interpretação dos códigos para que todos, até mesmo os menos dotados, pudessem melhor se comunicar? Por que a Língua Portuguesa tem tantas regras incoerentes de acentuação? Por que ora o "G" ou o "C" são fonados de forma diversa se estão seguidos de "e" ou "i"? Por que o "Ç" existe para servir apenas a 3 vogais, se há outros símbolos que produzem o mesmo efeito? Por que o ditongo decrescente ou o tritongo? Muitas línguas não têm nada disso e, nem por isso, deixam de bem cumprirem sua finalidade…
Em resumo, por que a Língua Portuguesa tem que ser, desnecessariamente, complicada, se é viável uma simplificação objetiva, que não lhe castre a alma?
