Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Ana Figueiredo Assessora de Comunicação Lisboa, Portugal 16K

Sendo uma palavra recente e um estrangeirismo, qual a grafia correta: ebook? e-book? e-Book? E o plural?

Obrigada.

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria, Brasil 2K

Na frase «Os lutadores agrediram uns aos outros», qual a função sintática do termo «uns aos outros»?

Obrigado.

Maria João Duarte Explicadora Mafra, Portugal 4K

Na frase: «Estava calor, o que me transtornou bastante», a oração é substantiva relativa (por ser introduzida por «o que» ou é adjetiva explicativa, por retomar o antecedente?

Desde já, muito obrigada! Bem hajam!

Jorge P. Guedes Professor Vilamoura/Quarteira, Portugal 6K

"Má-fama" ou "má fama"?

Por exemplo, «uma mulher de má fama» ou «uma mulher de má-fama»?

Álvaro Faria Actor Lisboa, Portugal 2K

Há alguma tendência para considerar o mais-que-perfeito simples «mais passado» do que o mais-que-perfeito composto ou vice-versa?

Por exemplo: «O Manuel foi dar uma volta de automóvel; antes disso, tinha lavado o carro; ainda antes, estivera a pensar no que havia de fazer» ou «O Manuel foi dar uma volta de automóvel; antes disso, lavara o carro; ainda antes, tinha estado a pensar no que havia de fazer»?

Obrigado.

Álvaro Faria Actor Lisboa, Portugal 2K

«O Manuel, tarimbado em discursos, tomou a palavra.»

«Em» é a regência correcta de tarimbado?

Como sempre, grato pelos vossos esclarecimentos.

 

O consulente escreve de acordo com a norma ortográfica de 1945.

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 2K

Sempre me pareceu que devemos escrever «dependurar em», mas tenho visto, nomeadamente em textos poéticos, a forma «dependurar de». Está correta? A minha impressão está errada?

Obrigado, desde já.

Ascensão Martins Aluna Lisboa, Portugal 11K

Tendo em conta as diversas explicações avançadas pelas diversas gramáticas existentes no mercado e pelos recursos fornecidos pelas editoras, continua a haver exemplos de frases que suscitam dúvidas quanto à classificação dos constituintes que tanto podem ser modificadores, como complementos oblíquos ou até complementos indiretos.

É o caso das frases:

«A Joana trabalha em Lisboa.» («em Lisboa» – é modificador ou c. oblíquo?)

«O que aconteceu deve-se à tua falta de trabalho.» («à tua falta de trabalho» – é complemento oblíquo ou complemento indireto?)

E se fosse «O que aconteceu deve-se à tua mãe»? (à tua mãe» – não seria complemento indireto – deve-se-lhe?)

Obrigada.

David Charters Estudante Lisboa, Portugal 1K

Como se chamam os habitantes do Restelo?

Dário Hermann Engenheiro de software Faro, Portugal 3K

Um amigo meu mostrou-me uma conversa que ele estava a ter com alguém, e a pessoa disse algo que para ele foi curioso. Ele respondeu com «deixas-me curioso», ao que eu comentei a dizer que «deixas-me curioso» está errado, que devia ser «deixaste-me curioso». Já se passou um ano e continuamos a teimar sobre isto.

Para mais esclarecimento, eles nunca tinham falado antes, e não me lembro da conversa ao certo, mas foi algo do género:

«–Sim, sei o teu nome porque já te conhecia de vista.

– Ui, deixas-me curioso.»

Queria então saber se é «deixas-me» ou «deixaste-me».

Obrigado.