Gostaria de saber qual é a forma corre(c)ta de se escrever o nome da máquina que é formada pelo conjunto de um motor e um redutor?
Existem dúvidas entre três formas: Motoredutor, motorredutor e moto-redutor.
A primeira forma tenho a certeza que está errada, porém a maior fabricante de "motoredutores", uma multinacional alemã, escreve dessa maneira em todos os seus catálogos técnicos. Portanto, qual é a forma corre(c)ta?
Muito obrigado pela atenção e presteza.
Como se explica o emprego da função metalinguística ao serviço das funções poética e emotiva?
Sempre ouvi dizer «fica o convite em aberto».
Quid iuris?
Gostava de saber a forma de abreviar os nomes de pessoas em português. Quer dizer, se abrevio Paulo Mendes, tenho de utilizar P.M.? ou P. M.? PM? Com pontos? Com espaço? Há alguma norma?
Obrigada.
Há discordância entre os dicionários Aurélio e Houaiss quanto à grafia da palavra. A justificativa de Houaiss para defender a forma 'beringela' é sua origem francesa. O que acham?
Sobre o plural de substantivos terminados em -ão, objeto de recentes consultas, gostaria de propor uma fórmula para uso daqueles que alguma intimidade têm com a língua espanhola.
Quando a tradução da palavra portuguesa para o castelhano resultar em vocábulo terminado em -ón (canção-canción; coração-corazón; nação-nación), é quase certo que o plural seja -ões.
Nos casos em que a tradução for uma palavra terminado em -án ou –na (alemão-alemán; capitão-capitán; pão-pan), boa possibilidade haverá de que o plural do vocábulo português termine em -ães.
Finalmente, quando a terminação espanhola for -ano (cidadão-ciudadanos; cristão-cristiano; irmão-hermano; mão-mano), a palavra portuguesa terá seu plural com -ãos.
Exceções haverá (verão-verano, plural "verões", muito embora se admita "verãos"), mas suponho que a analogia com o castelhano, na forma acima proposta, funcionará como regra em mais de 99% dos casos.
Obrigado.
Emprega-se muito em Portugal (desconheço nos outros países lusófonos) a seguinte frase:
«A vaca da minha prima mordeu-me» ou «O burro do meu primo deu-me um coice».
A meu ver ambas as frases estão bem escritas, mas no entanto ambas têm significação dupla.
A primeira é que os animais dos meus primos morderam-me e deram-me um coice.
A segunda é que estou a tratar os meus primos por animais.
A questão é: qual a origem da preposição de começar a ser utilizada com essa intenção negativa?
Há muitíssimos verbos na língua portuguesa que são utilizados reflexivamente, mas por curiosidade há um verbo que o seu significado reflexivo é hoje em dia bastante negativo, não o era antigamente. É o verbo vir, cuja forma reflexiva é diferente ao que deveria originalmente significar.
Porquê?
Gronelândia ou Groenlândia? Tenho dúvidas sobre a utilização destas duas palavras. Qual a forma correcta?
Também não encontro as referências à pergunta: Fecho-éclair vs. zipper.
Obrigado.
Antes de mais, uma palavra de apreço pelo vosso trabalho e pela ajuda e esforço que despendem em prol da Língua Portuguesa.
A questão que aqui vos apresento não me parece de importância maior, contudo gostaria de a ver esclarecida.
Há poucos anos, não se ouvia, nunca, a expressão “desenvolvimento sustentável”, mas apenas “desenvolvimento sustentado”. Hoje é comum a
primeira (sustentável), e, embora a possa compreender, a verdade é que me soa mal, e todos sabemos que uma das boas gramáticas... é justamente o ouvido!
Caso possam dar-me a vossa opinião, ficar-vos-ia muito grato!
Mais uma vez recorro à sapiência profunda e inesgotável de vós, meus amigos do Ciberdúvidas.
Qual das seguintes frases é a correta: «Muito me admira que o Abreu, empresário tão competente, tenha ido à falência» ou «Muito me admiro que o Abreu, empresário tão competente, tenha ido à falência»?
Como pudestes observar, a minha dúvida é se, em frases desse gênero, usa-se "admira-me" ou "admiro-me". Já ouvi as duas formas, porém, estou em dúvida sobre qual delas é a correta. Quero saber se a construção que me será apontada por vós como certa é aceita como tal nos dois lados do Atlântico. Agradeço-vos muitíssimo.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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