Gostaria de saber se as frases «O bem que se está aqui!» ou «O difícil que é sermos nós próprios!» podem ser consideradas gramaticais e aceitáveis, enquanto processos de focalização com valor enfático, que as torne equivalentes de estruturas exclamativas como «Que bem que se está aqui!» ou «Que difícil é falar línguas estrangeiras!»
Obrigado pela vossa atenção.
Está correcto dizer «Os doentes reportaram efeitos secundários»?
Eu optaria pela palavra "referiram", evitando assim o recurso a uma palavra cuja tradução teve origem no verbo "to report", já que é muito comum nos textos científicos.
Muito embora o verbo "reportar" exista, associo-o a outros contextos e não a este.
Parece um preciosismo mas gostaria de saber a vossa opinião que é sempre preciosa.
A minha dúvida é acerca da pronúncia padrão (de Portugal) das palavras "vereador", "vereação" e "verear", sobretudo no que diz respeito à sílaba inicial, motivada pelo texto "Os erros de Marcelo" de Maria Regina Rocha, no Pelourinho, onde se diz que a sílaba inicial dessas palavras tem um som aberto. Já tive sotaque brasileiro e, como tal, já pronunciei (ou poderia ter pronunciado) essas palavras com "e" aberto. No entanto, hoje ninguém suspeitaria desse meu anterior sotaque e não há qualquer possibilidade de eu pronunciar essas palavras à brasileira.
Haverá alguma tradução para o termo inglês "brainstorm"? A tradução à letra de «tempestade de ideias» não me parece muito correcta apesar ilustrar bem o significado da palavra.
Gostaria de saber se existe, e qual é a regra que explica porque algumas palavras terminam com es ou com esa...
Para fins de pesquisa educacional...
Gostaria de saber se o uso da expressão "de que" está correcto na seguinte frase: «... recurso esse de que o Estado dispõe.»
Desde já agradeço a disponibilidade.
Li num livro antigo da biblioteca que os verbos causativos e de sensação podem opcionalmente ser usados com pronomes indiretos quando o verbo seguinte tem objeto direto: «Fiz-lhe fazer a lição» a par de «fi-lo fazer a lição»; «vi-lhe cantar um tango» a par de «vi-o cantar um tango», mas simplesmente «vi-o cantar», porque aqui cantar não tem objeto. Nunca tinha ouvido falar nisso, mas gostei de saber da existência dessa alternativa.
Gostaria que os senhores fizessem algum comentário ou retificação a respeito do que lhes expus e que falassem da freqüência, se é que existe, dessa construção na língua contemporânea.
Muito obrigado mais uma vez.
Em José Pedro Machado, "Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa", Livros Horizonte, 4.ª ed., Lisboa, 1987, III vol., p.172, na entrada "Grande", observa-se "«... de idade avançada; ret., o estilo sublime, estilo de grandes proporções, imponente»".
Nas Abreviaturas e Siglas (págs. 11 a 19, do mesmo dicionário), não consta a abreviatura "ret.".
Poderá esta ser a abreviatura de retórica? E, então, dizer-se que, em retórica, etimologicamente, "grande" significa «o estilo sublime, estilo de grandes proporções, imponente»?
Como se chamam os habitantes da Ponta do Pargo (Madeira)?
Como se chamam as pessoas da freguesia da Ponta do Pargo?
Recentemente, o jornal "O Comércio do Porto" referiu repetidas vezes, no mesmo artigo, que o Papa Bento XVI confirmou o cardeal português como Perfeito da Congregação para a Causa dos Santos. Creio que correcto seria falar-se em Prefeito uma vez que se trata de um cargo.
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