Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Madalena Oliveira Professora Ponta Delgada, Portugal 9K

Gostaria de saber se é possível considerar a expressão «sair de lá» como um pleonasmo.

Obrigada.

Daniel Silva Estudante Portugal 5K

Nas áreas de engenharia de som e produção áudio é utilizado o termo monição com o significado de «monitorização»/«controlo» (por exemplo, «coluna de/para monição»).

Gostaria de saber até que ponto este termo está já estabelecido em português europeu nesta área e também qualquer informação que possam ter sobre a sua origem.

Muito obrigado.

João Santos Estudante Coimbra, Portugal 2K

O que significa a expressão «não tem nada que enganar»?

Hakeel Gabriel Professor Luanda, Angola 2K

No Dicionário Infopédia, a transcrição fonética de como – seja como advérbio seja como forma do verbo comer – é ['kumu].

De acordo com a norma-padrão, está correta? Qual é a fundamentação teórica, uma vez que não se deve fechar a vogal da sílaba tónica da palavra?

Jacinto Braga Economista Setúbal, Portugal 4K

Em resposta de 23 de março de 2007 (https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/era-uma-vez/19978), diz-se que «era uma vez» “pode ser classificada sintacticamente como complemento circunstancial de tempo” e dá como exemplo «Era uma vez um gato que tinha duas botas pretas».

Ora, sendo «que tinha duas botas pretas» uma oração subordinada, se «era uma vez» é complemento, não existe verbo para uma oração subordinante!

Quer-me parecer que mais lógico é considerar «era» núcleo do sintagma verbal, e apenas «uma vez» complemento circunstancial.Se for assim (e também se não for), resta saber a função de «um gato».

Dado que nós também diríamos «era uma vez dois gatos» (e não «eram uma vez dois gatos»), «gato» ou «gatos» pode ser o sujeito?

Ou teremos de admitir que temos aqui um uso de especial de ser equivalente a haver? «Havia uma vez dois gatos» não levanta dúvida nenhuma.

Grato pela vossa atenção e serviço à comunidade.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 1K

Relativamente à frase «O capitão foi avisado de que iria dar Ø tempestade», é possível reparar que na mesma não foi usado o determinante artigo indefinido.

Qual seria a recomendação? Dispensa-se?

Obrigado.

Paulo Ricardo dos Santos Gonçalves Professor Rondonópolis, Brasil 3K

O advérbio principalmente pode ser utilizado como um tipo de operador argumentativo?

Veja a frase:

«Cada porta fechada aumenta essa insegurança e sensação de impotência, principalmente no cenário atual que nos prende em um ciclo de rejeição.»

Obrigado.

Martim Balcão Lisboa, Portugal 1K

Não consigo encontrar, em parte nenhuma, a origem do nome Balcão.

Balcão pode ser usado como: nome intermédio ou sobrenome, sendo a sua utilização como nome intermédio o mais frequente.

Alguns dizem que provém duma alcunha, que depois se tornou nome, mas não consigo encontrar a resposta.

Espero que o Ciberdúvidas me possa ajudar.

Diana Cristina de Sousa Mesquita Barbosa Médica Maia, Portugal 1K

Tenho uma dúvida relativa à acentuação ou não da palavra "paraparésia".

"Paraparesia" ou "paraparésia"?

Hemiparesia não se acentua.

Grata por toda a colaboração.

Hakeel Gabriel Professor Luanda, Angola 2K

Em «vi-os aos dois», «comprei-as a todas», qual é a função sintáctica dos termos em destaque de acordo com a Terminologia Linguística para o Ensino Básico e Secundário[1], a Nomenclatura Gramatical Portuguesa (1967) e a Nomenclatura Gramatical Brasileira (1959)?

 

[1 N. E. – Esta terminologia, conhecida pela sigla  TLEBS e, entre 2004 e 2007, aplicada no ensino básico e secundário de Portugal, foi substituída em 2008 pelo Dicionário Terminológico, que constitui, conforme se lê na Direção-Geral de Educação, «um documento de consulta, com função reguladora de termos e conceitos sobre o conhecimento explícito da língua, de forma a acabar com a deriva terminológica». Sobre a TLEBS e a polémica que gerou, consultem-se os artigos reunidos pelo Ciberdúvidas aqui.]