Sempre usei a palavra "arrepio". Nos dicionários da Porto Editora que conheço, só consta "arrepio".
Contudo em "A República" de Platão, na tradução de Maria Helena da Rocha Pereira, 4.ª edição da Fundação Calouste Gulbenkian, aparece a palavra "arripio", nomeadamente no início da página 104. O parágrafo, iniciado no final da página 103, reza assim:
«Talvez estejam certas para outros efeitos. Mas nós receamos que os nossos guardiões, devido a tais arripios, fiquem.....» Na frase anterior usa-se também «... que fazem arripiar quem as escuta.»
Ora como se trata de tal obra e a palavra aparece mais do que uma vez, duvido que tenha sido gralha. Podem responder-me?
A dúvida que tenho é na distinção prática entre o futuro do conjuntivo e o infinitivo pessoal, já que, graficamente, a conjugação é igual. Grata pela atenção.
Em que situações se deve colocar (ou não colocar) a seguir ao adjectivo difícil a preposição de. Por exemplo, nesta frase, deve dizer-se «é cada vez mais difícil de encontrar quem saiba falar bem português» ou «é cada vez mais difícil encontrar quem saiba falar bem português».
Peço-lhes, encarecidamente, que me esclareçam sobre uma dúvida que me surgiu.
Existe alguma figura de estilo que se reporte ao fenómeno de objectivação de uma determinada marca? Isto é: quando temos aquelas situações (por exemplo: “Black and Decker” ) em que o nome de uma marca acaba por passar a designar um ou vários tipos de utensílios. Se existir, como se denomina?
Espero ter sido suficientemente eloquente para que compreendam o que pretendo.
Preciso saber de modo claro: «olhar em sua volta» ou «olhar a sua volta»?
1. Colaboração do GramáTIC.ª.pt com o Ciberdúvidas
Doravante, todas as perguntas chegadas ao Ciberdúvidas sobre a aplicação em Portugal da Terminologia Linguística para o Ensino Básico e Secundário (TLEBS) passarão a ser encaminhadas para os especialistas do GramáTIC.ª.pt, sítio ligado à Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC) para apoio do ensino da gramática nas escolas portuguesas. Por isso, aconselhamos todos os que têm dúvidas sobre a TLEBS a consultarem primeiro o GramáTIC.ª.pt, visto que poderão obter aí muitos esclarecimentos. Tudo o que vá para além desse tipo de dúvidas – tomadas de posição, críticas ou favoráveis à TLEBS, por exemplo – o Ciberdúvidas continuará a acolher, como até aqui [Cf. A favor e contra a nova Terminologia Ling[ü]uística para o Ensino Básico e Secundário (de Portugal)].
2. Um ‘corpus’ com 45 milhões de palavras do português de Portugal e do Brasil
Assinalamos o aparecimento de um sítio que permite a consulta de um ‘corpus’ que reúne vários tipos de textos do século XIII ao século XX, abrangendo 45 milhões de palavras usadas quer no português de Portugal quer no do Brasil – o Corpus do Português, criado por dois investigadores americanos, Mark Davies (Universidade Brigham Young) e Michael J. Ferreira (Universidade de Georgetown).
Convém explicar que um ‘corpus’ (plural ‘corpora’) é, actualmente, uma coleccão de textos ou de documentos que foram digitalizados e tratados de modo a possibilitar consultas sobre diferentes aspectos linguísticos (ler a resposta ‘Corpora’ de Edite Prada). Sublinhe-se que esta iniciativa é tanto mais de louvar quanto não parte de nenhum país de língua portuguesa, mas de dois investigadores norte-americanos que obtiveram no seu país os apoios necessários. Pensamos que este ‘corpus’ confirma, assim, o interesse científico da nossa língua comum, constituindo um precioso instrumento de trabalho para todos os que querem saber um pouco mais acerca do português na sociedade, no mundo e na História.
3. 67 novas respostas
Entretanto, ao longo da última semana, pusemos em linha 67 novas respostas (ver Respostas de Hoje e Respostas Anteriores), bem como actualizámos a Antologia, as Notícias Lusófonas, o Correio e o Pelourinho.
Boa leitura.
A lei n.º 159/99 estabelece o quadro de transferência de atribuições e competências para as autarquias locais.
Gostaria que me explicassem, neste caso, qual a diferença entre atribuições e competências?
Obrigado.
Qual a figura de estilo presente na seguinte frase: «Nada na manga»?
É vulgar ver-se escrito: €/m (significando euros por metro) €/kg (significando euros por quilograma) kg/m (significando quilogramas por metro) m/h (significando metros por hora), etc. É correcto utilizar a barra (símbolo de divisão) para significar "por"? Não será mais correcto utilizar "X" (sinal de multiplicação)? Espero ter-me feito compreender e agradeço, desde já, a vossa sábia resposta.
Gostaria, por favor, de saber que palavra utilizar em português correcto: "prevenível" ou "preventível" para significar que algo é passível de ser prevenido. Muito obrigada.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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