Há expressões erradas que se repetem ad nauseam, e tudo piora quando esta locução latina é também mal pronunciada. Um apontamento do consultor João Nogueira da Costa.
Há expressões erradas que se repetem ad nauseam, e tudo piora quando esta locução latina é também mal pronunciada. Um apontamento do consultor João Nogueira da Costa.
«Quando buscamos as datas de entrada de cada palavra na língua [...], vemos sempre que as de formação popular são mais antigas que as de formação erudita. Estas foram convidadas a participar da festa do idioma principalmente no período renascentista, quando a língua passou a ser empregada em domínios intelectuais onde antes só vigorava o latim.»
Apontamento publicado em 5 de julho de 2025 no mural do autor no Facebook e aqui divulgado com a devida vénia.
O uso do comparativo de inferioridade de grande numa frase como «A minha casa é menos grande do que a tua» é aceitável? A professora Carla Marques aborda a questão no desafio semanal divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2, de 13/07/2025.
«Meu interesse aqui é tentar dar uma explicação sintática para esses fenômenos linguísticos ainda próprios da norma popular, da linguagem coloquial, sobretudo de pessoas com baixo grau de letramento – algumas até com diploma» – adverte o gramático brasileiro Fernando Pestana sobre as construções incorretas «para mim estudar», em lugar de «para eu estudar», e «o porquê ele faltou», em vez de «o porquê de ele faltar».
Reflexão publicada em 30 de junho no Facebook e aqui transcrita, com a devida vénia.
«[O autor] não procura respostas, mas sim a indagação, num "processo de catarse criativa" (p. 14), que permite esse constante questionamento que alicerça a criação. Neste caso, essa indagação é feita através de duas partes, de duas artes: a poesia e a fotografia.»
Nota de leitura da professora universitária e escritora Dora Gago a respeito do livro O Avesso da Casa do autor luso-brasileiro Ozias Filho. Texto publicado em 3 de julho de 2025 na revista digital Caliban e aqui transcrito com a devida vénia, mantendo a norma ortográfica de 1945, seguida pela autora.
Reflexão da consultora Inês Gama sobre o espetáculo O Céu da Língua, apresentado pelo famoso ator e comediante brasileiro Gregório Duvivier, na passada sexta-feira, dia 4 de julho, no Coliseu dos Recreios.
Diz-se "metereologia" ou "meteorologia"? A consultora Inês Gama responde a esta questão no desafio semanal divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2, de 6 de julho de 2025.
Um «riquíssimo livro-biblioteca (a reler e a revisitar)», constituído por «"inúmeras paisagens escavadas, gravadas no papel", cerzidas a lápis, por um “legente”, ou melhor, um leitor cheio de qualidades que transpõe para a escrita» – assim se refere a escritora Dora Nunes Gago a Um Lápis no Punho, do ensaísta João B. Ventura, numa nota publicada no Jornal do Algarve de 28 de fevereiro de 2025. Texto aqui partilhado com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, adotada pela autora no texto original.
«O uso incontestavelmente estabilizado na norma culta é o grande ponto final da mudança linguística» – defende o gramático Fernando Pestana num apontamento dedicado à regência de apaixonar-se com a preposição em, uso que se verifica informalmente no português do Brasil. Texto incluído em 29 de junho de 2025 no mural Língua e Tradição (Facebook) e aqui divulgado com a devida vénia.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações