Ainda o comparativo e o superlativo dos advérbios bem e mal
Embora encontre vários esclarecimentos no Ciberdúvidas sobre o uso dos comparativos mais bem e melhor – o primeiro sempre com a ligação a um adjetivo participial –, mantenho esta hesitação: «Ele é quem hoje mais bem escreve na imprensa portuguesa», ou tem de ser «Ele é hoje quem melhor escreve na imprensa portuguesa»?
Obrigado.
Uso de eis com pronomes pessoais
Sei que as formas ei-lo e suas variantes de género e número são válidas. Mas sempre tive dúvida se existe a forma "ei-no-lo", "ei-vo-lo" e suas variações.
Obrigado!
Uso contrastivo de sim em orações e frases
É correto utilizar a expressão «mas sim»/«depende sim» depois de uma frase na negativa, como por exemplo: «Portanto, não dependem da variação da atividade de uma dada empresa. Dependem sim da estrutura criada e resultam do investimento num determinado tipo de estrutura fixa»?
Obrigado.
A colocação sintática do advérbio já
«Nos dois dias seguintes, nenhuma comunicação do tio, coisa de já causar espécie (coisa já de causar espécie).»
Pergunto: qual a correta opção para a colocação do advérbio já na frase acima?
Obrigado.
A função sintática de quase numa frase
Na frase «Eu gosto de quase todos os desportos», o quase modifica o verbo ou o nome desportos? É que não está em causa se "quase" gosta, mas que gosta de quase todos os elementos pertencentes ao grupo "desporto".
Quase, aqui, não tem mais valor de quantificador existencial do que de advérbio?
Grata.
«Muito/pouco perfecionista»
Posso usar «muito perfeccionista» ou «pouco perfeccionista»? Me parece estranho o uso de advérbios com a palavra perfeccionismo.
As subclasses dos advérbios claro e claramente
Pedia, por favor, que me esclarecessem se as palavras claramente e claro são advérbios de afirmação nas frases seguintes:
a) Claramente, confirmo essa informação.
b) Claro, confirmo essa informação.
Muito obrigada!
A subclasse dos advérbios efetivamente, realmente e decerto
Gostaria de saber se os advérbios certamente, efetivamente, realmente e decerto pertencem à subclasse dos advérbios de afirmação.
Obrigada.
«Nunca/jamais... ninguém» e «nem... nada»
É de meu entendimento que uma oração negativa é definida: + ou pela negação do verbo (ou locução verbal) da oração através de um advérbio de negação como “não”, + ou pela presença de um “sujeito negativo” (isto é, um sujeito cujo núcleo ou é um pronome indefinido substantivo negativo como “ninguém”, ou é qualificado por um pronome indefinido adjetivo negativo como em “nenhuma pessoa”). Também sei que essas opções são mutualmente exclusivas, e não podem ocorrer simultaneamente em uma oração. (Isto é, não se deve dizer «Ninguém não foi», e sim «Ninguém foi».)
Além disso, sei que todos os pronomes indefinidos presentes no predicado de uma oração negativa (porém não em orações subordinadas de uma oração negativa) devem ser obrigatoriamente negativos. (Não se deve dizer «Eu não fiz alguma coisa para alguém», e sim «Eu não fiz nada para ninguém».)
A primeira questão é: “nunca” e “jamais” são considerados advérbios de negação (que tornam a oração negativa)? Isto é, quais das seguintes frases estão corretas? + «Eu nunca amei alguém.» + «Eu nunca amei ninguém.» + «Eu jamais amarei alguém.» + «Eu jamais amarei ninguém.»
Uma outra dúvida relacionada é se a presença de “nem” em um sujeito torna a oração negativa. Isto é, quais das seguintes frases estão corretas? + «Nem a Maria fez alguma coisa para o meu aniversário.» + «Nem a Maria fez nada para o meu aniversário.»
Muito obrigado desde já pela atenção.
Termo intercalado e sujeito duplicado
Há sujeito duplicado em b) e termo intercalado em a)?
a) «O sol, esse sim, batia impiedoso.» [Termos intercalados (esse sim)];
b) «O sol, esse, sim, batia impiedoso [...].» [Sujeito duplicado (esse) com ênfase no advérbio]
Agradecido.
