Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: pronome
Lanito Molita Estudante Lisboa, Portugal 3K

Tenho uma questão relativa a desencadeadores de próclise.

Sei que o advérbio não é um desencadeador de próclise em relação ao pronome clítico e ao verbo que o sucedem, como em «Não vos prefiro!» Poderá, no entanto, ser desencadeador de próclise se suceder ao verbo e ao pronome clítico, ou nunca será agente de próclise nesse caso? Nesse caso, poderemos, então, ter as seguintes frases: «Prefiro-vos não!», ou «Prefiro-vos, não!» Sendo estas frases regras de como a próclise não é consequência de causa proclítica se o agente desencadeador de próclise for sequência e não antecedente do verbo da oração.

Ajudai-me em tal dúvida, por favor. [...]

Geobson Freitas Silveira Agente Público Bela Cruz, Brasil 2K

Gostaria muito de saber a função ou classificação da locução «em que» retirado de um versículo bíblico:

«Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós , sendo nós ainda pecadores.» (Romanos 5:8)1 

 

1. N.E.: Versículo retirado de uma versão em linha da Bíblia Almeida Corrigida Fiel, a qual, por sua vez, se baseia na tradução do Novo Testamento por João Ferreira de Almeida (1628-1691), sacerdote português convertido ao protestantismo. À frase bíblica em causa deu-lhe o referido autor a seguinte formulação (mantém-se a grafia seiscentista): «Mas Deus encarece sua charidade pera com nosco, que Christo morreo por nós, sendo nós ainda pecadores.» No exemplo apresentado na questão, escreve-se corretamente conosco, forma normativa brasileira que, no português de Portugal, corresponde à grafia connosco,

Ana Costa Professora Setúbal, Portugal 4K

Na frase «Não comeste nada.», qual a função sintática desempenhada por nada? Ao que parece, será a de complemento direto, sendo que nada será um pronome indefinido. Contudo, a sua sobrevivência ao teste de substituição por pronomes pessoais átonos (o, os) é duvidosa. Foi uma questão levantada pelos meus alunos de 11.º ano, que me parece bastante plausível. Podem ajudar-me a tornar a situação mais clara?

Luís Serra Silva Jurista e professor Coimbra, Portugal 10K

Gostaria, por favor, que me pudessem esclarecer o seguinte: deve dizer-se «Quaisquer tipos de dúvidas» ou «Quaisquer tipo de dúvidas»?

Agradeço, desde já, a atenção dispensada.

Manuel Cabeleira Gomes Professor Lisboa, Portugal 11K

Na frase «Quem manda sou eu.», partindo do princípio de que «quem manda» é o predicativo do sujeito, como é que devemos classificar esta oração?

Filipe Neves Designer Lisboa, Portugal 12K

A frase «Dias que não se esquecem» está correta? Considerando que dias não é o sujeito da frase, creio que é mais correto dizer «Dias que não se esquece» = Há dias que alguém (se impessoal) não esquece. Não faz sentido o verbo concordar com o complemento… estou certo?

Obrigado.

Iolanda Marisa Alexandre Batista Professora Lisboa, Portugal 4K

Na frase «Há quinze anos que escrevo livros apenas sobre esse abraço.», qual a classe e a subclasse de «que»?

Grata pela atenção.

Marta Amaral Estudante Portugal 5K

Tomando as seguintes frases:

1) «QUE coisa estranha!»

2) «por QUE raio dizes isso?»

3) «o QUE se passa?»,

Em (1) a palavra que é um determinante, a introduzir o nome «coisa»?

Em (2) que é um pronome? Caso se remova a palavra «raio», a grafia passa a ser porque e a palavra passa a advérbio interrogativo?

Em (3) que é um pronome relativo com antecedente o?

Muito agradecida!

Eulália Gaspar Professora Lisboa, Portugal 16K

Na frase «Ninguém entra no laboratório», qual o tipo de sujeito? Qual a função sintática de «no laboratório»?

Obrigada.

Maria Pinto Professora Figueira da Foz, Portugal 13K

Na frase «Habituei-me a conferir-lhe determinadas mágicas.», qual a função sintática do pronome pessoal «me»?

Agradeço desde já a resposta.

Parabéns pelo vosso excelente trabalho.