«Roubaram-me os sapatos»
Será que é certo o uso da construção «roubaram-me meus sapatos».
O pronome relativo que numa frase ambígua
No segmento «O texto chama-se O Regresso de João Maria e aí se escreve que o país se engravatara, mas que continua com '"a mesma raça de indolentes cheios de lábia, uma gente provinciana que o poder arrebanhara e fora tosquiando a seu estrito critério".», o pronome relativo que, que introduz a penúltima oração, desempenha a função sintática de complemento direto?
A meu ver, sim, mas a opinião de outras colegas é que o mesmo se constitui como sujeito.
Grata pela atenção e parabéns pelo vosso trabalho
A pronominalização de «ser leal/fiel a alguém»
Em frases como as seguintes:
«Eu te sou leal.»
«Ela era-lhe fiel.»
as formas dativas te, lhe são consideradas como dativo ético, dativo de interesse ou complemento indireto?
Nesse contexto, o verbo ser é dito copulativo? O dativo ético é o mesmo que dativo de interesse?
Desde já grato ao vosso trabalho.
O sujeito de «quem sou eu?»
Na frase: «Quem sou eu?», o sujeito é a palavra "quem"? E o predicativo"?
Qual o critério para identificar o sujeito quando o termo que vem antes do verbo é o pronome interrogativo, e o termo após o verbo é um pronome pronome pessoal?
A próclise e a ênclise
com «ter que» + infinitivo:
com «ter que» + infinitivo:
Há algo que me assombra já faz um bom tempo, o uso da próclise após o que. Vejo em todos os lugares: legendas de filmes, conversas, palestras que sempre usam ênclise após o que. Por exemplo: «temos que fazê-lo»; «temos que matá-lo»; «você tem que editá-lo».
Pelo que aprendi, o que é uma partícula que força o uso da próclise.
Gostaria de saber se nesses casos o que prevalece seria outra regra. E se há outra regra para os variantes: «temos de fazê-lo»; «temos de matá-lo»; «você tem de editá-lo».
Agradeço desde já.
«Meu/seu estúpido»
Na frase «estás a ver, seu estúpido?», não deveria o pronome possessivo seu (2.ª pessoa) concordar com o verbo estar na 2.ª pessoa, ficando «Estás a ver, meu estúpido»? E, se não houver alteração do pronome, a frase não deveria ficar «Está a ver, seu estúpido»? Qual das frases é a correcta ou ambas o são?
Grato pela resposta.
Ambos como pronome indefinido
Na frase «Ambos os escritores são lusófonos», ambos é um quantificador universal. E na frase «Ambos são lusófonos»?
A palavra ambos assume características de pronome, mas de que subclasse? Indefinido?!
O facto de esta palavra indicar um número (quantidade) preciso dificulta-me a compreensão no que respeita à sua inclusão nos pronomes indefinidos, mas não vejo outra hipótese...
Agradeço o vosso parecer.
O valor referencial do pronome relativo quem
Posso, ao questionar, utilizar quem na seguinte frase abaixo, quando refiro ao grande império Romano?
«Quem foi Roma?»
Me soa melhor «o que foi Roma?», porém quando penso em termos de quem realizava , fico na dúvida.
Obrigada.
O, demonstrativo invariável,
na frase «Não o sou agora»
na frase «Não o sou agora»
Qual das frases a seguir está correta? Ou ambas estão?
«Eu sou a Camila do conto. Mas não a sou agora.»
«"Eu sou a Camila do conto. Mas não o sou agora.»
Obrigado.
Desejo um feliz Natal e um excelente 2019, com saúde e paz, a todos os que trabalham para que Ciberdúvidas seja o que é!
A origem do se apassivante e indeterminado
Tenho uma questão relacionada com as seguintes frases-exemplo: «Vê-se bem que o barco está à deriva»; «Isso faz-se muito bem»; «Conduz-se muito bem durante o dia». Qual a origem/lógica do uso do -se nos casos mencionados? Trata-se do uso de verbos reflexos (i.e. ver-se, fazer-se, conduzir-se)?
Confesso que a mim não me parece que seja o caso. Mas também não encontro uma explicação alternativa. Será que me podem elucidar sobre esta questão?
Obrigado.
