Mediante a seguinte construção frásica, em que idealmente deviamos ter duas preposições diferentes, por qual devemos optar?
"À", "da", ou nenhuma delas, enunciando somente o lugar onde?
(chegar à) – «com partida e chegada à cidade do Porto»;
(partir da) – «com partida e chegada da cidade do Porto»;
(lugar onde) – «com partida e chegada na cidade do Porto».
Agradeço muito a atenção dispensada e o auxílio na nossa tão difícil língua portuguesa.
Para mim está claro o uso formal de quereria em orações subordinadas, por exemplo: «Se eu pudesse querer alguma coisa, quereria viajar.»
Tenho dúvidas no caso das solicitações: «Eu quereria falar com você.»/«Eu queria falar com você.»
Embora o uso da língua consagre a segunda opção, normativamente a primeira está correta? Ou este não é um caso de uso do futuro do pretérito e, sim, do imperfeito com sentido de atenuação?
Obrigada!
Na frase «Eu como fruta e bebo água porque me faz bem à saúde», a oração «Eu como fruta» é coordenada, a oração «e bebo água» é coordenada copulativa, e «porque me faz bem à saúde» é subordinada causal.
A minha questão é: a oração subordinante não existe? Esta oração está subordinada a uma oração coordenada?
Obrigada, desde já, pela atenção dispensada.
Venho pedir os vossos esclarecimentos para a correcta utilização das palavras trajeto e trajetória. Julgo que são sinónimas, mas interrogo-me sobre a pertinência de uso de uma ou de outra.
Obrigada!
É correto dizer «à superfície das águas do mar»?
Encontrei na crónica A prateleira que nos mostra bem, de Ferreira Fernandes (Diário de Notícias, 29 de dezembro de 2010), a expressão «atingir o patamar de Peter» e não consegui entender bem o sentido, nem pesquisando na rede. A frase completa é:
«Seja porque ele atingiu o seu patamar de Peter (não exerce bem o cargo) ou porque é vítima de injustiça – não interessa, o facto é que quem de direito o quer demitir.»
Como tenho de traduzir para italiano o texto, quereria mais informações sobre a origem desta expressão e o seu significado.
Obrigada.
Na frase «renuncia ao prémio», «ao prémio» assume a função de complemento oblíquo, ou complemento indireto?
Qual a origem e como devo explicar o que quer dizer a expressão «fazer partes gagas»?
Enquanto – leva vírgula, ou não?
(Cenário: uma dona de casa a lamentar-se para o marido)
«Deixas-me para aqui sozinha em casa, enquanto tu andas a divertir-te com os teus amigos», ou «Deixas-me para aqui sozinha em casa enquanto tu andas a divertir-te com os teus amigos»?
Ainda não encontrei menção desta regra em Portugal, apenas no Brasil, de que devemos utilizar sempre a ênclise com o verbo no infinitivo, apesar de haver algum atrator de próclise. Está correto?
E, se estiver correto, o que prevalece numa frase onde o verbo no infinitivo e pronome interrogativo coabitem?
Envio um exemplo:
«Como planeia se recompensar quando ocorrer a mudança desejada?», ou «Como planeia recompensar-se quando ocorrer a mudança desejada?»?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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