Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Mayara Gomes Estudante Fortaleza, Brasil 2K

A frase abaixo está correta? Fiquei em dúvida sobre o «só se nos permitirmos» quando com a vírgula antes de «construiremos».

«Só se nos permitirmos olhar para o mesmo objetivo com diferentes pontos de vista, construiremos novas estratégias.»

Obrigada.

Sarah Beatriz Servidora Pública Rio de Janeiro, Brasil 1K

Observem a frase:

«Não fazia coisa alguma SENÃO CRITICAR.»

A oração em caixa alta é uma adversativa? Se for, o senão não deveria estar virgulado?

Desde já agradeço a enorme atenção dos Senhores!

Guilherme Neves Estudante Chaves, Portugal 1K

É correto contrair a preposição de com palavras começadas por vogal? Em textos anteriores à reforma ortográfica de 1911, é comum ver contrações como "d'imaginação" ou "d'enthusiasmo".

Ainda são aceites nos dias de hoje?

Isaac Araújo Estudante Betim, Brasil 4K

Eu gostaria de saber se a seguinte frase deve ter necessariamente seu adjunto virgulado: «De lá para cá suas formas se ampliaram.»

Observando que tem longa extensão, deve-se colocar vírgula?

De acordo com a obra de Maria Piacentini (2017), locuções adverbiais podem ter vírgulas dispensáveis, quando não há necessidade de ênfase ou pausa.

Qual posição deve ser adotada?

Manuel Filipe Reis Vieira Reformado bancário Montemor-o-Novo, Portugal 1K

Em cada uma das frases seguintes devo colocar uma vírgula ? Onde?

1) «Não lhe desculpou a indelicadeza esta senhora vaidosa e castigadora.»

2) «Veio ao fim do dia o valente cavaleiro.»

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 2K

A conjunção subordinativa causal porque pode iniciar uma frase, sem ligação a uma oração subordinante?

«Porque nos permite entender a história.»

Obrigado.

Ana Antunes Professora Porto, Portugal 1K

Considere-se a seguinte frase:

«E Florinda acordou, sacudindo os cabelos, esfregou os olhos, e disse:...» (Sophia de Mello Breyner Andresen, O Rapaz de Bronze, 20.a ed., Edições Salamandra, s/d)

Gostaria de saber a justificação para o uso da vírgula antes da copulativa "e".

Grata pela atenção.

Geobson Freitas Silveira Agente público Bela Cruz, Brasil 1K

Estou intrigado com o seguinte uso da vírgula após o pronome relativa que usado na narrativa "Um apólogo" de autoria de Machado de Assis:

«Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:...»

Afinal, por que mesmo usar a vírgulas após esse pronome que, se a oração «disse a um novelo de linha» é adjetiva restritiva?

Por gentileza, poderiam me esclarecer o motivo de usar a vírgula neste caso?

Desde já, agradeço o apoio de sempre.

 

N. E. – Um apólogo é uma «narrativa em prosa ou verso, geralmente  dialogada, que encerra uma lição moral, e em que figuram seres inanimados, imaginariamente dotados de palavra» (Dicionário Houaiss).

Maria José Pinheiro de Almeida Professora Amadora, Portugal 5K

É verdade que existem algumas respostas sobre este assunto. Contudo, a minha dúvida não é contemplada em nenhuma. Pelo menos, eu penso que não e peço desculpa, se estiver enganada.

Estive a ver as exceções ao uso da vírgula entre o sujeito e o predicado e não respondem à minha dúvida.

Gostaria que me esclarecessem se é possível colocar uma vírgula entre estas duas funções sintáticas, no caso de haver uma inversão : " começa cedo, a criaturinha"

A vírgula anterior e possível ou é, de todo, impossível?

Desde já agradeço.

Julian Alves Estudante Rio de Janeiro , Brasil 3K

Eu vejo que na língua italiana há uma liberdade na colocação dos termos nas orações. Parece que o português também concede está possibilidade, mas eu preciso ter certeza disso.

Sabe-se que, quando se usam orações do tipo de «O homem matou o dragão», «o homem» cumpre a função de sujeito, e «o dragão», a de objeto.

Mas, se se mantiver a mesma estrutura da oração e se também se puser uma vírgula após «o homem», «o homem» cumpriria a função de objeto, e «o dragão», a de sujeito.

Até agora vimos a estrutura SVO [sujeito-verbo-objeto] e OVS [objeto-verbo-sujeito], respectivamente.

Aí vêm as perguntas:

1.ª Seria possível uma estrutura do tipo VSO [verbo-sujeito-objeto] e VOS [verbo-objeto-sujeito] como, respectivamente, «Matou o homem, o dragão» e «Matou, o dragão, o homem»? (Sem ambas as orações possuírem a retomada do objeto pleonástico)

2.ª Também gostaria de saber se é possível as estruturas SOV [verbo-objeto-sujeito] e OSV [objeto-sujeito-verbo] como se seguem, respectivamente: «O homem, o dragão, matou» e «O dragão, o homem matou»? (Ainda que ambas não sejam retomadas pelo objeto direto pleonástico)

3.ª Gostaria de saber se as vírgulas estão bem empregadas, de tal modo que nos exemplos se justifique o que é sujeito, verbo e objeto?

Desde já, meus agradecimentos.