A vírgula não é obrigatória em nenhum dos casos apresentados porque, embora o sujeito esteja colocado depois do verbo, esta é uma posição que é também comum para os constituintes com esta função sintática.
Todavia, nos casos em que se intercala um constituinte entre o verbo e o sujeito posposto, é possível usar uma vírgula para ajudar a delimitar este último. Assim, as frases apresentadas poderão levar vírgula (opcional) nos locais assinalados:
(1) «Não lhe desculpou a indelicadeza(,) esta senhora vaidosa e castigadora.»
(2) «Veio ao fim do dia(,) o valente cavaleiro.»
Disponha sempre!