A vírgula em questão é aceitável.
De uma forma geral, não se usa vírgula quando o sujeito se coloca imediatamente após o verbo, como acontece em (1), onde se assinala o sujeito a negrito:
(1) «– Vamos até lá! – respondeu o João.»
Todavia, se entre o verbo e o sujeito posposto surgirem outros constituintes, a colocação de uma vírgula a isolar o sujeito pode auxiliar na distinção entre constituintes com diferentes funções:
(2) «É professor de Matemática na minha escola, o João.»
Por esta razão, ainda que não seja obrigatória, a vírgula pode ser usada na frase apresentada:
(3) «Começa cedo(,) a criaturinha.»
Disponha sempre!