Gostaria de perguntar se podemos utilizar a preposição de com o verbo alugar, como nas frases: «a senhora da qual aluguei um apartamento está no estrangeiro» ou «aluguei um apartamento da amiga da minha mãe». Trata-se de uma situação em que eu sou inquilino e estou a alugar um apartamento de alguém.
Obrigada!
Na seguinte frase:
«O aluno fez o trabalho corretamente»
como é que eu sei que «corretamente» é modificador e não complemento oblíquo, sendo que posso fazer o teste da pergunta «como...»?
O que distingue esta frase da seguinte:
«O João sentiu-se mal»
sendo que «mal» já é complemento oblíquo e não modificador.
Como distinguir?
Já li a pergunta "A concordância do verbo doer" e tenho uma pergunta relacionada: tem a palavra dor de ser usada em concordância com o número da parte do corpo que está a doer?
«Dores na costas», mas «dor de cabeça»?
Na minha língua materna seria sempre o plural, porque a região que dói não é bem delineada e praticamente inumerável.
Há muita gente que tem dificuldade em empregar o verbo haver no sentido de «existir». Não é raro, antes pelo contrário, ler-se, sobretudo nas redes sociais, «Inaugurado "a" 5 anos», ou «li o livro "à" muito tempo».
Ora, tenho verificado que alguns escreventes, na dúvida, optam por substituir haver por fazer, tal como os brasileiros. Por exemplo, «inaugurado faz 5 anos», ou «li o livro faz muito tempo».
A minha pergunta é: está correcto este emprego do verbo fazer?
O consulente segue a norma ortográfica de 45.
Os gramáticos falam de as apositivas poderem ser parafraseadas por coordenação em havendo duas asserções.
Tal juízo abrange ainda as restritivas ou é privativo das apositivas?
Muito obrigado!
Estudando as conjunções subordinativas (norma culta), me deparo com a seguinte informação: a preposição desde (sem partícula que) está arrolada na listagem de conjunções subordinativas condicionais conforme transcrito abaixo:
se, salvo se, desde que, exceto se, caso, desde, contanto que, sem que, a menos que, uma vez que, sempre que, a não ser que,…
Ainda estranhei a inclusão de sempre que. Será um lapso ou de fato isso existe na língua culta portuguesa?
Gostaria, se possível fosse, de uma orientação da parte do Ciberdúvidas.
Na frase «[D. Sebastião] Arrastou para a aventura toda a nobreza portuguesa», o verbo arrastar pode ser considerado transitivo direto e indireto, sendo o segmento «para a aventura» um complemento oblíquo?
Agradeço um esclarecimento.
«Quem se humilha será exaltado.»
Existe ambiguidade na frase acima, desde que consideremos o verbo humilhar-se como pronominal ou como estando na voz passiva pronominal?
«Humilhou-se» ou «foi humilhado»?
Obrigado.
Clítico (segundo o dicionário Priberam):
«Diz-se de ou palavra que forma uma unidade fonética com a palavra a que está ligada.»
Podiam dar-me exemplos de clíticos que não fossem pronomes?
No período a seguir, fiquei com uma dúvida atroz, «Todos foram à festa, inclusive eu.»
«Inclusive eu» será uma oração assindética com o verbo elidido? Se «inclusive eu» fosse parte do sujeito composto, deslocado, o verbo não deveria estar na 1.ª pessoa do plural? «Todos fomos a festa, inclusive eu.»
Nesse caso, o termo «inclusive eu» não será um pleonasmo de vício [de linguagem], visto que a desinência verbal já denotaria que o locutor também fora à festa? Portanto, minha escolha seriam duas orações, a segunda com o verbo elidido: «Todos foram à festa, inclusive eu (fui).»
Grato.
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