Sei que as formas ei-lo e suas variantes de género e número são válidas. Mas sempre tive dúvida se existe a forma "ei-no-lo", "ei-vo-lo" e suas variações.
Obrigado!
No segmento «O texto chama-se O Regresso de João Maria e aí se escreve que o país se engravatara, mas que continua com '"a mesma raça de indolentes cheios de lábia, uma gente provinciana que o poder arrebanhara e fora tosquiando a seu estrito critério".», o pronome relativo que, que introduz a penúltima oração, desempenha a função sintática de complemento direto?
A meu ver, sim, mas a opinião de outras colegas é que o mesmo se constitui como sujeito.
Grata pela atenção e parabéns pelo vosso trabalho
Quando queremos referir que uma marca é parceira de outra, como por exemplo «A Google é parceira oficial do Facebook», utilizamos «é parceira oficial» ou «é parceiro oficial» ?
O adjetivo parceiro deve estar sempre em concordância com o artigo/género do sujeito, neste caso, a marca/empresa?
Obrigada.
Gostaria de saber porque se usa, na seguinte frase, o infinitivo conjugado: «[...] o IKEA tem dois ou três carvalhos debaixo de olho que considera terem potencial para se transformarem numa mesa de cabeceira.»
Li num site brasileiro a palavra realizadíssimo e procurei na Internet outros exemplos e encontrei vários: pintadíssimo, cantadíssimo, pescadíssimo e muitos outros.
Penso que está errado e gostaria de saber se tenho razão.
«O Rio dá adeus à Libertadores».
Como a regência verbal se apresenta e qual a transitividade do verbo dar nessa oração?
Obrigada.
Na frase «Aquele artista do circo era muito engraçado», a expressão «do circo» desempenha a função de complemento do nome ou de modificador restritivo do nome?
É correto utilizar a expressão «mas sim»/«depende sim» depois de uma frase na negativa, como por exemplo: «Portanto, não dependem da variação da atividade de uma dada empresa. Dependem sim da estrutura criada e resultam do investimento num determinado tipo de estrutura fixa»?
Obrigado.
Não estará errada a expressão «tão negro como o...»? O correcto não será «tão negro quanto o...»?
Obrigado.
[N.E. – O consulente grafa correcto, conforme a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990. A forma atual é correto.]
Os exemplos aduzidos por Napoleão Mendes de Almeida no seu Dicionário de Questões Vernáculas não apresentam o verbo parecer flexionado na 1.ª e na 2.ª pessoa do singular e do plural.
Uma vez que procurei em diversas gramáticas exemplos nas pessoas mencionadas, dentre elas, na d[e] Mira Mateus [Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa, Editorial caminho, 2003], desejava saber se vocês poderiam aduzir exemplos de autores portugueses que construíram esse verbo na 1.ª e na 2.ª pessoa do singular e do plural com infinitivo [...] não flexionado, como, nestes exemplos: «Eu pareço querer mudar o mundo.»; «Tu pareces agir como Bacharel de Cananeia.»
Por último desejava ainda saber se esse emprego é lídimo português ou se é já brasileiro, [e]m razão de as [...] completivas equivalerem a «Eu pareço que quero mudar o mundo» [e] «Tu pareces que ages como Bacharel de Cananeia». Não haveria porventura um engano, já que o pronome eu não é sujeito de pareço, mas de quero, de querer, da mesma maneira que o tu não é sujeito de pareces, mas de ages, de agir.
Mais uma vez os meus agradecimentos ao vosso trabalho, de que tanto o Brasil precisa.
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