Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Vitor Manuel Margarido Paixão Dias Médico Porto, Portugal 4K

Como se deve dizer: «medicamento anti-hipertensor» ou «medicamento anti-hipertensivo»?

Muito obrigado.

António Antão Professor (aposentado) Braga, Portugal 7K

Esta questão já foi aqui apresentada por outro consulente e a vossa resposta foi «Penso que deve dar preferência ao uso da expressão "tudo o resto"».

Eu mantenho as minhas dúvidas, até porque quem respondeu não o fez com convicção ao usar o «penso que». Pois eu penso que deve ser «todo o resto», entendido como a totalidade da parte restante. Por exemplo, hoje, na capa de A Bola, lê-se que Fernando Santos fala «sobre a Liga das Nações e sobre tudo o resto».

No meu ver, estes dois conceitos são contraditórios: se fala sobre tudo, não sobra resto para acrescentar ao que fala. Ela fala, com certeza sobre a Liga das Nações e sobre a totalidade da parte restante (de matérias de futebol, certamente) que vão além do assunto principal.

Agradeço a vossa atenção.

Luís Ali Muangil Professor Lichinga, Moçambique 2K

Será que é certo o uso da construção «roubaram-me meus sapatos».

Francisco Neves Estudante universitário Porto, Portugal 2K

Gostaria de conhecer o significado da expressão «sem ais nem uis» e de saber se é de uso corrente ou não. Aproveito para perguntar se a expressão se deve colocar sempre entre aspas, independentemente do contexto em que surge.

Obrigado.

Lucas Pereira Lopes Auxiliar de Biblioteca Campo Grande, Brasil 4K

Gostaria de saber se a regência do verbo pedir na seguinte sentença está adequada:

«Professora é demitida por pedir que Trump retire 'alunos ilegais' de escola.»

O correto seria «...pedir a Trump que retire...»?

Grato pelo caprichoso serviço prestado.

Pedro Lopes CSR Marinha Grande, Portugal 2K

A palavra idade pode usar-se mesmo quando não se refere a pessoas?

Por exemplo: «Qual a idade da sua empresa?»

A pergunta em cima está correta?

Obrigado.

Catarina Isabel Galvão Oliveira Professora do 1º ciclo Anadia, Portugal 2K

Na frase «Nem por sombras!», como podemos considerar a sua polaridade? Negativa ou afirmativa?

Cristina Simões Professora Viseu, Portugal 3K

No segmento «O texto chama-se O Regresso de João Maria e aí se escreve que o país se engravatara, mas que continua com '"a mesma raça de indolentes cheios de lábia, uma gente provinciana que o poder arrebanhara e fora tosquiando a seu estrito critério".», o pronome relativo que, que introduz a penúltima oração, desempenha a função sintática de complemento direto?

A meu ver, sim, mas a opinião de outras colegas é que o mesmo se constitui como sujeito.

Grata pela atenção e parabéns pelo vosso trabalho

Raquel Silva Marketing Porto, Portugal 5K

Quando queremos referir que uma marca é parceira de outra, como por exemplo «A Google é parceira oficial do Facebook», utilizamos «é parceira oficial» ou «é parceiro oficial» ?

O adjetivo parceiro deve estar sempre em concordância com o artigo/género do sujeito, neste caso, a marca/empresa?

Obrigada.

André Rocha Joalheiro / fotógrafo Porto, Portugal 2K

Gostaria de saber se existe a palavra "configurador", tão frequentemente utilizada quando nos referimos a um aplicativo que permite conceber diversas opções para uma mesma solução ou produto. Caso não exista, que alternativa de palavra poderíamos recorrer para o mesmo significado.

Muito obrigado pela atenção e os meus parabéns pela excelente plataforma!