Nos esclarecimentos de Maria Regina Rocha e de D'Silvas Filho, o ponto de abreviação dispensa o ponto final, se for o fim da frase?
Por exemplo: «...pelo que se aplica o art.º 19.º.»
Este último ponto final deve ser colocado no fim da frase ou é dispensável?
Muito grato.
Gostaria de saber qual a regra de acentuação em português para vocábulos que terminem em ditongo, seguido de i ou u.
Por exemplo, o Vocabulário Ortográfico Comum regista Maláui e Piauí. No entanto, um destes acentos parece-me irrelevante. Se acentuarmos Maláui, evitamos que a sílaba tónica seja i, o que parece indicar que o acento em Piauí é irrelevante.
Contudo, se acentuarmos Piauí, evitamos que a sílaba tónica seja au, o que parece indicar que o acento em Maláui é irrelevante.
Poderiam esclarecer esta dúvida?
Obrigado.
Como se escreve a palavra: "mastodinia" ou "mastodínia" (com acento no i)?
A ria em apreço chama-se «Formosa» ou «Ria Formosa»?
A questão prende-se com o possível uso de minúscula em ria.
Segundo o texto da resposta «A palavra ria», aqui no Ciberdúvidas, pode grafar-se «ria Formosa». Contudo, a nota editorial em «Minúscula e maiúscula com rio e ribeira» suscitou-me esta dúvida.
Muito obrigado pelo vosso trabalho.
Caros amigos, encontrei num livro antigo a palavra "asiago", com o sentido de «de mau agouro» (ex: «sexta feira é sempre um dia asiago»).
Não deverá ser "aziago"? Existe "asiago"?
Muito obrigada desde já.
Não encontro no dicionário uma definição para a palavra "subtrama".
Penso que poderá ser qualquer coisa como «uma trama dentro da trama», isto é, «um enredo dentro do enredo», «um episódio dentro da história». Mas sendo esse o sentido, a pergunta é: existe essa palavra?
Obrigado.
O termo “Euromaidan”, em rigor, significa “europraça”. Assim se chama porque no fim de 2013 surgiram protestos antigoverno e pró-União Europeia, e eles tiveram como centro a praça da Independência, na capital do país. Ou seja, sendo os protestos pró-União Europeia e centrados numa praça, a palavra “Euromaidan” surgiu, e passou a ser amplamente usada pela mídia.
Após algum tempo, a palavra passou a representar não somente a praça, mas também o movimento inteiro que levou à derrubada do governo naquela época. Na mídia e na escrita acadêmica anglófona, não se fala dos protestos da Ucrânia em si, mas sim do (movimento da) “Euromaidan”. A Real Academia Española, atenta à movimentação, adaptou a grafia ao castelhano: “Euromaidán”. Ela passou a ser usada na hispanosfera normalmente.
A meu ver, a forma natural de se traduzir o termo para o português seria grafando-o como “Euromaidã”. Entretanto, ninguém da mídia portuguesa nem da mídia brasileira o fez. Não encontrei um texto na Internet que o empregasse.
Pergunto:
1. Uma palavra nova aportuguesada só entra nos dicionários caso seja utilizada pelas pessoas? Como isso se define? Qual é o critério?
2. Caso alguém a utilize num texto acadêmico sem que ela esteja registrada num dicionário, poderá esse uso ser criticado?
Gostaria de perguntar se a palavra geniturinário se escreve como acabo de o fazer, ou genito-urinário.
Pergunto porque julgava que, segundo as regras do hífen na composição, esta palavra se deveria escrever sem hífen (já que me parece que o elemento genito não conserva a sua integridade e, portanto, não sendo "geniturinário" uma palavra composta por justaposição, não deveria escrever-se com hífen).
No entanto, vejo que a Sociedade Portuguesa de Urologia escreve a palavra com hífen.
Agradeço desde já a atenção e a incrível ajuda que sempre representam.
Gostaria de ver esclarecida uma dúvida sobre o uso de "não-sei-quê".
Foi-me dito que se deve escrever com hífenes, porque é assim que está no dicionário. Consultei o dicionário e, efetivamente, é assim que lá está.
Contudo, está classificado como substantivo, pelo que eu pergunto se, num contexto como o da frase «ele disse que gostaria de estudar turismo, para poder viajar e não(-)sei(-)quê», "não(-)sei(-)quê" é um substantivo?
Muito vos agradeço pelo serviço que prestam à língua portuguesa.
Existe em Setúbal um antigo bairro com a denominação de "Tróino". Dado que tenho visto o termo grafado umas vezes como "Tróino" e outras como "Troino" agradeço informação sobre a grafia correcta.
Obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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