Escreve-se Troino, pelo menos, de acordo com a norma vigente.
Antes de 2015, é possível que se escrevesse "Tróino", para indicar a abertura do ditongo, tal como se verifica na pronúncia, mas, mesmo nessa época, a grafia com acento não era consensual. Com efeito, Troino era já a forma que José Pedro Machado (1914-2005) registava na edição de 2003 do seu Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, antes, portanto, da entrada em vigor do acordo ortográfico vigente.Também no Guia de Portugal, coordenado por Raul Proença e publicado em 1924 (reedição da Fundação Calouste Gulbenkian, 1988, p. 662), a grafia empregada não apresenta acento gráfico: «Estamos em pleno bairro do Troino, habitado por pescadores (praia de banhos).»
Segundo ainda José Pedro Machado (op. cit.), é obscura a etimologia de Troino – «o Troino» –, ainda que na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira se sugira uma relação com Troia, topónimo que designa a península integrante do tramo final da margem sul do estuário do Sado.