Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.
Manifesto pelo “Vós”

Em artigo que se transcreve do jornal Público de 9 de novembro de 2018, o seu autor defende o uso do pronome vós, contestando que ele seja  – como o consideram muitos linguistas – «provinciano ou arcaico», face ao uso, cada vez mais generalizado do pronome vocês. «Vós está, de facto, em uso. Certas ilhas neste país, e não falo só das nortenhas, mantêm o uso de vós, quando vós sois dois “tu” e não dois “você”». 

Português ou inglês?

«Os preços dos livros estão a matar o português. Hoje é mais barato comprar em Portugal um livro escrito em inglês do que esse mesmo título traduzido para a nossa língua»

 

[artigo publicado pelo autor no "Jornal de Negócios" do dia 7 de fevereiro de 2018] 

Quando falar português, em Portugal, não basta!*

«Faz parte do senso comum dizer que «os brasileiros emigram para Portugal por causa da língua». O problema – no caso específico dos estudantes brasileiros no ensino superior português, como escreve a autora em artigo publicado no Diário de Notícias do dia 5 de fevereiro de 2018 – não reside apenas, nem principalmente, nas conhecidas dificuldades que encontram com a língua portuguesa falada em Portugal: diferenças de vocabulário, concordância, fonética, sotaques, regionalismos, gírias, etc. 

 

 

 

«<i>Não faz sentido</i>» (II)
A propósito de uma crónica transcrita na rubrica Pelourinho do dia 11 de janeiro de 2009

Uma controvérsia suscitada pelo consulente Paulo Medeiros, a propósito do texto «Não faz sentido», com a devida réplica da autora, Ana Martins.

A propósito do «Dia das Bruxas», sim ou não?

Os festejos em Portugal do Dia das Bruxas – o Halloween em inglês –, uma celebração até há poucos anos circunscrita a alguns países de língua anglo-saxónica (especialmente nos EUA), em 31 de outubro, véspera do feriado religioso do Dia de Todos os Santos, de forte tradição católica, e as suas reações extremadas entre “tradicionalistas” e “modernistas”.

O estado da Educação <br>caminhando para o seu “calabouço” perpétuo *

Reflexão desiludida da autora – docente numa escola de ensino básico e secundário no Alentejo –, a propósito dos resultados dos exames nacionais de Português  do 12.º ano em Portugal e sobre o que ela descreve como «promoção dos  “cábulas”».

[Versão completa do artigo saído no jornal "Público" do dia 19 de julho de 2017]

À volta da palavra (e do conceito) <i>escravatura</i>*

«A palavra escravatura é uma palavra confusa e, mais do que isso, é propositadamente confusa», sustenta o historiador e escritor João Pedro Marques, em artigo publicado no "Diário de Notícias" de 24 de abril de 2017*, acrescentando de seguida: «A confusão não foi criada pelos que agora a utilizam e se limitam a reproduzir um mau uso herdado, mas pelos que, no século XIX, começaram a usá-la com duplo ou triplo significado.»

[artigo do autor a propósito de reações críticas na imprensa portuguesa às declarações do Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, na sua visita oficial ao Senegal e onde, na ilha de Goréreconheceu a injustiça da escravatura abolida no país em 1761.]

Sobre a pronúncia do vocábulo <i>vintage</i>

Este é um caso de deficiente transcrição fonética dos dicionários e contrária às regras fonotáticas do português – justifica neste texto a nossa consultora Maria Regina Rocha, a propósito da palavra «vintage».

A vida da língua

Poderá a boa pronúncia – que é matéria da ortoépia – ser imune à variação e inovação fonéticas que o uso evidencia? E até que ponto os estrangeirismos constituem uma verdadeira ameaça para a integridade de uma língua? O purismo tem futuro? Evocando a memória do normativista brasileiro Napoleão Mendes de Almeida (1911-1998), o jornalista brasileiro Leandro Karnal levanta várias questões em tom provocatório neste texto publicado em 15/2/2017 no jornal digital Estadão.

O anglicismo <i>error</i> <br>nas disciplinas da Física e da Matemática

Ainda a tradução do anglicismo error e o seu conceito no domínio tecno-científico, a propósito de dois anteriores textos desta controvérsia, As várias conceptualizações do termo erro e A tradução do inglês error por erro.