Na frase «este percurso pedestre começa num miradouro», o verbo começar deve ser considerado principal transitivo indireto (e «num miradouro», complemento oblíquo), já que, se disséssemos «este percurso pedestre começa agora», estaríamos a transmitir outra ideia (nesta última frase começar seria verbo principal intransitivo e agora, modificador do grupo verbal)?
Muito obrigada.
Na resposta "Adjetivos qualificativos vs. adjetivos relacionais", Ana Martins afirma que os adjetivos relacionais ocupam posição pós-nominal (depreende-se que seja sempre) e dá como exemplo "monocromático".
Ora, no conhecido filme de animação Madagáscar, um dos pinguins refere-se à zebra como "meu monocromático amigo". Isto estará errado?
Por outro lado, na mesma resposta diz-se que os adjetivos relacionais não são graduáveis. Então, não é correto considerar que um enredo é "kafkianíssimo"?
A resposta citada refere, ainda, que os adjetivos relacionais não podem ocorrer em posição predicativa, o que me espanta, pois é possível dizer que "um jornal é diário ou semanal". Ou não estão os adjetivos diário e semanal, neste caso, em posição predicativa? Finalmente, esclarece-se que os adjetivos relacionais não têm antónimos. No entanto, podemos considerar que policromático é o antónimo de monocromático... ou não?
Não pretendo pôr em causa a resposta fornecida, mas resolver a minha dificuldade em distinguir os adjetivos relacionais dos qualificativos!
Grata pela vossa atenção e parabéns pelo excelente e meritório trabalho!
Qual a preposição que deve acompanhar o nome compaixão: de ou por?
Isto é, «ter compaixão "de" alguém» ou «"por" alguém»?
Obrigado.
Gostaria de saber se as seguintes frases estão corretas:
«Agradecemos que emitam a fatura e que façam-nos-la chegar quanto antes.»
«Agradecemos que emitam a fatura e que nos a façam chegar quanto antes.»
Agradeço desde já a atenção.
Li em um jornal brasileiro a seguinte notícia: «Leonardo DiCaprio viverá líder espiritual que incentivou suicídio de 900 pessoas».
O verbo viver é transitivo direto nesse caso?
É corrente o uso de tal verbo no sentido de «representar»?
Na frase «A dedicação é correspondente ao amor», qual é a função sintática de «ao amor»?
Será complemento indireto, se aceitarmos que o verbo ser é aqui auxiliar e que «é correspondente» é igual a corresponde?
Ou será complemento do adjetivo correspondente?
Em «trabalhador braçal», «braçal» é complemento do nome?
Quais são os critérios de distinção entre as classes substantivo e adjetivo em casos como este: «Ana e Maria são amigas»?
Os dicionários põem a palavra amigo como substantivo e como adjetivo, mas nessa posição de predicativo do sujeito sem determinante, realmente empaquei. Estive a tentar justificar tal situação a um aluno, e não obtive sucesso. Intuitivamente entendo ser adjetivo, mas me faltam argumentos técnicos definitivos e incontestáveis.
Desde já, muito obrigado pela ajuda!
O advérbio talvez é um advérbio de dúvida ou de exclusão, segundo o novo dicionário terminológico [aplicado em Portugal]?
Considerando o valor do adjetivo ( restritivo ou não restritivo) e a sua posição (pós-nominal ou pré-nominal, respetivamente) como traço distintivo, na frase «Os funcionários, incansáveis, receberam um prémio» qual o valor do adjetivo incansáveis?
Será correto considerar que, apesar da posição pós-nominal, o adjetivo tem valor não restritivo? A situação ocorre quando o adjetivo desempenha a função sintática de modificador apositivo do nome?
Desde já, agradeço a atenção dispensada.
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