No decorrer de uma conversa informal, surgiu o debate sobre uma palavra, neste caso fideligna, sendo que algumas pessoas não conheciam esta palavra, ou a contrapunham com fidedigna.
Gostaria de saber se esta palavra, normalmente associada à expressão «fonte fideligna» é uma palavra da língua portuguesa ou se será uma palavra que terá caído em desuso em relação à palavra fidedigna, uma vez que aparentemente possuem o mesmo significado.
O feminino de ladrão é ladra? E porquê?
Pergunto se é Alcanizes ou Alcanises que se deve escrever.
Qual será a melhor definição de nonsense, e mais especificamente na obra literária para a infância? Será que podem fazer referência a algum autor, nomedamente a Luísa Ducla Soares?
Qual a forma mais correcta:
«... a pequena e a média burguesia...»
ou
«... as pequena e média burguesias...»?
Isto é, se retirar o segundo determinante (no primeiro exemplo), terei de colocar o primeiro no plural? E a palavra burguesia fica no plural?
E neste caso direi: «O 2.º e 3.º ciclo de escolaridade» ou «Os 2.º e 3.º ciclos de escolaridade»?
Escrever inentendível para o que não se pode entender é correcto?
Numa oração divulgada na Diocese de Leiria-Fátima, composta pelo bispo local, uma das partes diz o seguinte:«Dá-me a certeza de não estar só, mas de saber e querer-Te próximo...»
A minha dúvida é se a construção está correcta, ou se não deveria repetir-se o pronome, o que ficaria: «saber-Te e querer-Te próximo...»
Desde já agradeço a resposta.
A pergunta que vai levar os portugueses às urnas no próximo dia 11 de Fevereiro não pára de me suscitar uma dúvida, de cada vez que a leio: «Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?»
Se ignorarmos o complemento determinativo «da interrupção voluntária da gravidez» da frase, não se torna claro e evidente que o sujeito de todas as acções que a seguir se referem na frase dizem respeito, na verdade, à «despenalização»? Isto é, no fundo, pretende-se saber se concordamos com a «despenalização, se realizada (...) em estabelecimento de saúde legalmente autorizado», o que, obviamente, não faz qualquer sentido?
Gostaria muito que me esclarecessem esta dúvida, pois parece-me lamentável que tal tenha escapado aos mais altos representantes deste país.
Obrigado.
Qual a diferença entre criar e fundar uma associação?
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