Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
João Esteves Tradutor Durango, Espanha 8K

Quais são os topónimos espanhóis que devem ser traduzidos para português?

A minha dúvida reside em que tipo de topónimos espanhóis devem ser traduzidos para português.

Segundo tenho entendido, apenas as comunidades autónomas, províncias e respectivas capitais devem ser passíveis de traduzir, apesar de existirem casos em que se aceita maioritariamente o original em espanhol (ex.: Valladolid).

Para os casos das restantes localidades dever-se-ia traduzir? Ex.: Miranda de Ebro -< "Miranda do Ebro", ou, dado que não existe uma definição aportuguesada, não se traduz?

Obrigado.

Paulo Aimoré Oliveira Barros Servidor federal Garanhuns, Brasil 5K

Não muito distante do lugar onde moro, existe uma localidade cujo nome é Tará. Gostaria de saber tanto a origem como o significado desse topônimo.

Agradeço-vos imensamente!

Paulo Manuel Sendim Aires Pereira Engenheiro mecânico Brasília, Brasil 8K

Talvez, para mim, uma das formas mais intrigantes da nossa gramática seja o futuro do conjuntivo. Reparemos nas seguintes 4 frases.

1) Embora eu tivesse dificuldades, conseguia trabalhar.

2) Embora eu tenha dificuldades, consigo trabalhar.

3) Embora eu vá ter dificuldades, conseguirei trabalhar.

4*) Embora eu tiver dificuldades, conseguirei trabalhar.

Eu não sei a razão, mas a frase 4) me parece incorreta, e tenho a certeza de que nunca a diria substituindo-a talvez pela 3). O que se passa? É mesmo assim? Porquê?

Paulo Gomes Bancário Lisboa, Portugal 4K

A minha dúvida consiste no facto de, tendo em conta o nomeadamente, se, no seguinte texto, a procuração é extensível a todos os bancos, ou só à Caixa Geral de Depósitos e Caixa Económica Montepio Geral:

«a quem confere os necessários poderes para representar a sociedade perante quaisquer bancos e/ou instituições de crédito, nomeadamente Caixa Geral de Depósitos e Caixa Económica Montepio Geral, podendo proceder à abertura e ao encerramentos de contas...»

Grato pela atenção.

Oscar A. Solari Estudante de linguística Lima, Peru 6K

Tenho uma dúvida em relação à pronúncia das consoantes. Assim como em espanhol, onde existem os seguintes alofones:

/b/ -< [b], [β]

/g/ -< [g], [γ]

/d/ -< [d], [ð]

em português (especialmente o lusitano) também existem esses casos?

Luan Côrtes Estudante Feira de Santana, Brasil 6K

«Cada coisa é uma palavra. E quando não se a tem, inventa-se-a. Esse vosso Deus que nos mandou inventar» — Clarice Lispector (A Hora da Estrela).

No excerto acima, «não se a tem» e «inventa-se-a» são combinações incorretas de pronomes? Por que elas soam tão naturais e inteligíveis, se, de acordo com esta resposta, estariam supostamente incorretas?

Gostaria de um esclarecimento mais detalhado, por favor.

Carmen Lídia Xavier de Melo Professora São José dos Campos, Brasil 18K

Como responder ao seguinte exercício?

Observe estas duas regências:

— Acabo de comer.

— Começo a comer.

As palavras que ligam os infinitivos aos verbos anteriores são preposições que o falante escolhe porque:

1) os primeiros verbos são antônimos e têm uma regência também diversa.

2) as preposições indicam respectivamente o destino e a origem.

3) a comida fica nas costas de quem sai da mesa e à frente de quem vai.

4) ambas dependem unicamente da tradição da língua.

Paulo Mario Beserra de Araujo Economista Rio de Janeiro, Brasil 7K

A respeito do comentário em «O Nosso Idioma» Bitaite e bitaitar, de Paulo J. S. Barata, hoje, temos no Brasil uma palavra de significado semelhante, também de origem obscura, tida como regionalismo paraibano, mas que nenhum brasileiro desconhece: é o "pitaco", a opinião dada por quem, normalmente, conhece pouco ou nada de um assunto, mas que faz questão de palpitar, geralmente com disparates. Teria algo a ver com o sábio grego Pitacòs, que era useiro e vezeiro em criar citações sobre assuntos os mais variados, mormente sobre comportamento? Curiosamente, os dicionários gerais brasileiros ainda não a registram.

Vera Mattos Tradutora Rio de Janeiro, Brasil 10K

Após ler seu artigo sobre o assunto, continuo na dúvida sobre a tradução de um termo em inglês que deverá se repetir muitas vezes role-model (profissional, empresa, candidato, organização, etc.).

1. Devo usar hífen, ou não?

2. Como fica a flexão no plural?

Ex.: «profissionais(-)modelo», ou «profissionais(-)modelos»;

«candidatos(-)modelo», ou «candidatos(-)modelos»;

«empresas(-)modelo», ou «empresas(-)modelos»?

Estes termos serão usados em todo o material de comunicação da empresa, daí a minha preocupação em evitar erros crassos.

Desde já agradeço.

Álvaro Faria A{#c|}tor Lisboa, Portugal 6K

Uma vez mais recorro ao Ciberdúvidas, desde já agradecendo a vossa ajuda.

Respondendo à pergunta 22 472, é dada a seguinte definição de atrelado (semelhante à de alguns dicionários que consultei): «veículo sem motor rebocado por outro».

Gostava de saber se não pode também utilizar-se atrelado para um veículo sem motor rebocado por um animal. Não podendo, pedia-vos que me indicassem uma palavra para esse tipo de veículos (isto é, que abranja carroças, coches, etc.).