Quais são os topónimos espanhóis que devem ser traduzidos para português?
A minha dúvida reside em que tipo de topónimos espanhóis devem ser traduzidos para português.
Segundo tenho entendido, apenas as comunidades autónomas, províncias e respectivas capitais devem ser passíveis de traduzir, apesar de existirem casos em que se aceita maioritariamente o original em espanhol (ex.: Valladolid).
Para os casos das restantes localidades dever-se-ia traduzir? Ex.: Miranda de Ebro -< "Miranda do Ebro", ou, dado que não existe uma definição aportuguesada, não se traduz?
Obrigado.
Não muito distante do lugar onde moro, existe uma localidade cujo nome é Tará. Gostaria de saber tanto a origem como o significado desse topônimo.
Agradeço-vos imensamente!
Talvez, para mim, uma das formas mais intrigantes da nossa gramática seja o futuro do conjuntivo. Reparemos nas seguintes 4 frases.
1) Embora eu tivesse dificuldades, conseguia trabalhar.
2) Embora eu tenha dificuldades, consigo trabalhar.
3) Embora eu vá ter dificuldades, conseguirei trabalhar.
4*) Embora eu tiver dificuldades, conseguirei trabalhar.
Eu não sei a razão, mas a frase 4) me parece incorreta, e tenho a certeza de que nunca a diria substituindo-a talvez pela 3). O que se passa? É mesmo assim? Porquê?
A minha dúvida consiste no facto de, tendo em conta o nomeadamente, se, no seguinte texto, a procuração é extensível a todos os bancos, ou só à Caixa Geral de Depósitos e Caixa Económica Montepio Geral:
«a quem confere os necessários poderes para representar a sociedade perante quaisquer bancos e/ou instituições de crédito, nomeadamente Caixa Geral de Depósitos e Caixa Económica Montepio Geral, podendo proceder à abertura e ao encerramentos de contas...»
Grato pela atenção.
Tenho uma dúvida em relação à pronúncia das consoantes. Assim como em espanhol, onde existem os seguintes alofones:
/b/ -< [b], [β]
/g/ -< [g], [γ]
/d/ -< [d], [ð]
em português (especialmente o lusitano) também existem esses casos?
«Cada coisa é uma palavra. E quando não se a tem, inventa-se-a. Esse vosso Deus que nos mandou inventar» — Clarice Lispector (A Hora da Estrela).
No excerto acima, «não se a tem» e «inventa-se-a» são combinações incorretas de pronomes? Por que elas soam tão naturais e inteligíveis, se, de acordo com esta resposta, estariam supostamente incorretas?
Gostaria de um esclarecimento mais detalhado, por favor.
Como responder ao seguinte exercício?
Observe estas duas regências:
— Acabo de comer.
— Começo a comer.
As palavras que ligam os infinitivos aos verbos anteriores são preposições que o falante escolhe porque:
1) os primeiros verbos são antônimos e têm uma regência também diversa.
2) as preposições indicam respectivamente o destino e a origem.
3) a comida fica nas costas de quem sai da mesa e à frente de quem vai.
4) ambas dependem unicamente da tradição da língua.
A respeito do comentário em «O Nosso Idioma» Bitaite e bitaitar, de Paulo J. S. Barata, hoje, temos no Brasil uma palavra de significado semelhante, também de origem obscura, tida como regionalismo paraibano, mas que nenhum brasileiro desconhece: é o "pitaco", a opinião dada por quem, normalmente, conhece pouco ou nada de um assunto, mas que faz questão de palpitar, geralmente com disparates. Teria algo a ver com o sábio grego Pitacòs, que era useiro e vezeiro em criar citações sobre assuntos os mais variados, mormente sobre comportamento? Curiosamente, os dicionários gerais brasileiros ainda não a registram.
Após ler seu artigo sobre o assunto, continuo na dúvida sobre a tradução de um termo em inglês que deverá se repetir muitas vezes role-model (profissional, empresa, candidato, organização, etc.).
1. Devo usar hífen, ou não?
2. Como fica a flexão no plural?
Ex.: «profissionais(-)modelo», ou «profissionais(-)modelos»;
«candidatos(-)modelo», ou «candidatos(-)modelos»;
«empresas(-)modelo», ou «empresas(-)modelos»?
Estes termos serão usados em todo o material de comunicação da empresa, daí a minha preocupação em evitar erros crassos.
Desde já agradeço.
Uma vez mais recorro ao Ciberdúvidas, desde já agradecendo a vossa ajuda.
Respondendo à pergunta 22 472, é dada a seguinte definição de atrelado (semelhante à de alguns dicionários que consultei): «veículo sem motor rebocado por outro».
Gostava de saber se não pode também utilizar-se atrelado para um veículo sem motor rebocado por um animal. Não podendo, pedia-vos que me indicassem uma palavra para esse tipo de veículos (isto é, que abranja carroças, coches, etc.).
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