Pouco há a acrescentar ao que já se disse anteriormente. Geralmente, não se aceita a sequência formada por se, com valor de partícula apassivadora ou sujeito indeterminado, e o pronome pessoal átono de objecto directo o, como se lê na Moderna Gramática da Língua Portuguesa (2002, pág. 180), de Evanildo Bechara:
A língua-padrão rejeita a combinação se o (e flexões, apesar de uns poucos exemplos na pena de literatos:
«Parece um rio quando se o vê escorrer mansamente por entre as terras próximas...»
Os usos identificados na obra em apreço são, portanto, excepções literárias à regra da língua padronizada.