Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Margarida Silva Dias tradutora Lisboa, Portugal 15K

Uma vez que a palavra pixel entrou já no vocabulário português por via da informática e da digitalização e electrónica, é legítimo criar a palavra "pixelar" como verbo e conjugá-lo pelo menos nalgumas pessoas e no infinitivo – a acção de transformar em píxeis?

Ricardo Almeida publicitário Recife, Brasi 11K

A grafia correta é quatrilhão, ou quadrilhão? São sinônimos?

Kelly Dias Peixoto confeiteira São Paulo, Brasil 3K

Gostaria de saber se a palavra coirmandade existe e se se escreve sem o hífen, de acordo com as novas regras ortográficas.

Obrigada.

Markus Cristiano estudante Silves, Portugal 8K

Devo dizer: «meu amigo apresentou-me-lhe», ou antes «meu amigo apresentou-me a ele»?

Maria Proença professora Lisboa, Portugal 2K

Os vocábulos bipartidismo e bipartidarismo, que vejo serem usados na imprensa quase indiferentemente, são mesmo sinónimos, ou designam conceitos diferentes?

Olavo Moreira professor Aveiro, Portugal 6K

Qual a forma correta para designar o penteado: "rabo-de-cavalo", ou "rabo de cavalo"?

Rui Mota editor Lisboa, Portugal 11K

Após ter consultado vários dicionários (e verificado se haveria alguma resposta à minha questão no Ciberdúvidas), persiste a dúvida. O termo amálgama aparece, em vários dicionários, como tendo dois géneros (já em francês é masculino.) Contudo, em nenhum consegui perceber em que casos se aplica um género ou outro. Confrontei-me com esta dúvida ao ler um artigo de 1939 que refere que «A chamada literatura feminina [...] é no seu conjunto um amálgama de banalidades romantizadas.»

André Luiz Editor Fortaleza, Brasil 3K

Antes de tudo, meus parabéns ao website pelas excelentes contribuições no que diz respeito aos usos da língua portuguesa. Sei que já houve publicações, no Ciberdúvidas, do assunto de que trataremos, mas, dado o uso cada vez mais amplo da expressão em pauta, gostaria de relançar a questão.

Em vários meios, sobretudo na imprensa e também em textos de ONG, vem sendo empregada, há um significativo tempo, a expressão «crise humanitária» (p.ex.: «Agrava-se a crise humanitária de refugiados na Europa»), com a acepção de uma situação de grande emergência, na qual se acha em perigo a vida de grande número de pessoas, de modo que se torna necessária a mobilização, por vezes extraordinária, de recursos de ajuda. Dicionários e os usos originais registrados do adjetivo humanitário, por sua vez, se referem a ações positivas em relação ao homem, em seu favor (o Houaiss, p.ex., numa de suas acepções para esse adjetivo, traz: «que ou aquele que se dedica a promover o bem-estar do homem e o avanço das reformas sociais; filantropo»). O Dicionário Caldas Aulete on-line, na acepção 2 da entrada confim, traz, por lapso ou não, a seguinte citação de um website como exemplo de uso do verbete, sendo que aí aparece a expressão de que estamos tratando: «As minorias étnicas birmanesas deslocadas no confim com a Tailândia estão vivendo uma grave crise humanitária.» (portasabertas.org.br, 'Direitos humanos violados e expulsão das minorias étnicas', 20/12/2004).

Considerando a semântica original de humanitário, muitos têm desaconselhado ou condenado a expressão «crise humanitária», visto não se tratar de crise em prol do ser humano. Por outro lado, o uso e o reuso têm difundido largamente a expressão, como se pode constar numa visita a jornais impressos ou on-line, por exemplo.

Minha dúvida é: na língua culta, deve-se ou não fazer uso da expressão «crise humanitária»? Ou se deveria empregar «crise humana», por exemplo?

Obrigado pela gentileza da atenção!

Rodrigo Prista Estudante Lisboa, Portugal 4K

Existe a expressão «troca por troca»? O que significa?

Quim Fernández Tradutor Barcelona, Catalunha 3K

Escrevo-lhes porque tenho uma dúvida relacionada com o plural de pequeno-burguês. É "pequeno-burgueses" ou "pequenos-burgueses"?

Agradeço-lhes antecipadamente a sua resposta.