Qual dos trechos seguintes está correto?
«De que aquela porcaria de rocim não era Málek-Adel, de que entre ele e Málek-Adel não existia a menor semelhança, de que qualquer pessoa minimamente sensata devia ter reparado nisso à primeira vista... disso tudo já não restava a menor dúvida!»
«"Que aquela porcaria de rocim não era Málek-Adel, que entre ele e Málek-Adel não existia a menor semelhança, que qualquer pessoa minimamente sensata devia ter reparado nisso à primeira vista... disso tudo já não restava a menor dúvida!«
Obrigado.
Peço que me elucidassem sobre a validade do seguinte raciocínio, com base num artigo publicado recentemente neste portal:
«Enviou-se-vos a embalagem», «Enviou-se-vo-la», «Enviou-se-vos ela».
Por outras palavras, inquiro-vos sobre a gramaticalidade da terceira premissa («Enviou-se-vos ela»), a qual, ainda assim, me não parece correta...
Obrigado.
É correto escrever «trata-se de sinais que indicam.....», ou tem sempre de se usar o plural «tratam-se de sinais.....»? Acrescento que, no contexto da frase, os referidos sinais eram mais de um. Mas será erro dizer «trata-se», uma vez que este termo é uma espécie de «este assunto diz respeito a....», ou «trata de...»?
Obrigada, se puderem ajudar!
Tenho uma dúvida quanto às seguintes frases:
«"Pensei que estavas a falar sobre...»
«"Pensei que era o único...»
«Pensei que era mais simples.»
As frases estão gramaticalmente correctas? Sempre ouvi «pensei que estivesses/fosse», daí os exemplos acima soarem mal.
Que regras gramaticais se aplicam a estes exemplos?
Obrigado.
Qual é mais correto: aceleração ou aceleramento?
O Ciberdúvidas disponibiliza diversos artigos sobre a regência do verbo chamar. Porém, não sinto que se tenha abordado suficientemente a questão que se prende com a forma passiva do verbo. Em português europeu, qual seria a construção mais natural:
(a) «O João é chamado Camões Júnior porque escreve belos poemas»;
(b) «O João é chamado de Camões Júnior porque escreve belos poemas»;
ou
(c) outra?
Enquanto estudava História, reparei numa frase curiosa que figurava no manual, mas que não sei se está de acordo com a sintaxe do português europeu. Transcrevo apenas o essencial:
«... confiscação de patentes, como o caso da da aspirina.»
Conforme se pode ver, esta ocorrência da contração da preposição é estranha, embora desconheça o grau de similitude com a seguinte reformulação:
«Confiscação de patentes, entre as quais a da aspirina.»
Se, com efeito, o primeiro segmento for agramatical, gostaria de saber por que motivo, então, se pode censurar a coocorrência da contração, mas não a de «...a (patente) da aspirina» (reformulação).
Obrigado.
A expressão inglesa dog-whistle politics («política do apito do cão» – alusão ao som alto emitido por um apito, o qual só um cão consegue ouvir) é sobretudo usada nos EUA quando, na mensagem política, são empregados termos e conceitos aparentemente inócuos, mas potencialmente controversos, e que apenas uma porção (fação) do eleitorado compreende e identifica, deixando a maioria na ignorância ou com uma ideia muito diferente.
Por exemplo, a atual candidata à presidência dos EUA, Hillary Clinton, diz que o seu adversário, Donald Trump, sobrevive à custa dessa prática política, referindo ainda que a dog-whistle politics não é solução para os problemas da América, e muito menos do mundo.
Considerando que política do apito do cão não seria entendível, pois não vigora (ainda) na linguagem corrente (nos países de língua inglesa, quando começou a ser usada há cerca de uma década, careceu de explicação por parte dos meios de comunicação social), pergunto: seria aceitável traduzir-se por «política demagógica», «política da demagogia» ou «demagogice política», ou talvez outra expressão que pudessem sugerir?
Acabo de ler uma frase em que se diz «talvez dois seguiram com os estudos». Não seria mais correto dizer «talvez dois tenham seguido com os estudos»? A pergunta, num sentido mais genérico, prende-se com a questão de saber qual a construção verbal que deve seguir uma hipótese desde género.
Obrigado.
Na frase «ele disse que me ama», fico confusa sobre a harmonia dos tempos verbais usados. Acredito que o correto deveria ser usar os dois verbos no passado: «Ele disse que me amava.» Mas, neste caso, isso mudaria o sentido da frase. Gostaria de saber se há algum problema em frases como a do meu primeiro exemplo.
Obrigada.
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