Gostava de ter um comentário a estes quatro títulos de jornal, um deles, o primeiro, de hoje mesmo, no Correio da Manhã.
Há menos médicos a pedirem a reforma.
Há menos pessoas e empresas a entrar em insolvência.
Há menos famílias sobre-endividadas a pedirem apoio à Deco.
Há mais pessoas a pedir ajuda por sofrerem agressões dos filhos.
A mim parece-me que o correto seria «há menos médicos a pedir a reforma». Mas numa busca na Internet parece que há títulos idênticos para vários gostos [...].
Obrigado pela atenção.
Está correta a frase?
«Queria que a decoração estivesse pronta até o dia 28, quando as meninas vêm aqui.»
A intenção é de contemporaneidade, ou seja, de que a decoração fique pronta ao mesmo tempo, na mesma época da vinda das meninas. Há quem diga que o correto seria: «quando as meninas vierem aqui».
Agradeço.
Qual seria a frases mais correta? «Com a X podes ser o que queiras» ou «Com a X podes ser o que quiseres»?
Obrigada.
Há dias, disse a uma rapariga que se apresentou como Miriam: «Mas... não é um nome português!...» Eu só tentava saber por que teria esse nome... Eu não mostraria nenhuma admiração se se chamasse Mariana, Maria, Madalena ou Joaquina ou até Miquelina... Tenho ou não a compreensão da Ciberdúvidas e até algum comentário?
Muito obrigado.
Uma dúvida me assola: no Brasil, é muito estendido o uso da expressão «que nem» no lugar de como. Ex.: «Ele cozinha que nem o pai» / «o teclado se toca que nem piano». Há anos procuro entender a origem dessa expressão, pois me parece estranha e até mesmo incongruente. Na canção "Sebastiana", de Gal Costa (1969)[*], há a frase «(...) pulava que nem uma guariba». Mas em outras gravações se substitui a expressão por «que só», o que para mim soa mais lógico, no sentido de "como apenas". Seria esse o caminho etimológico da expressão? Existem registros históricos de maior importância? Por favor ajude-me a solucionar esse mistério!
[*] N. E. – "Sebastiana" é uma composição de Rodil Cavalcanti (1922-1968) e foi interpretada pela primeira vez, em 1953, por Jackson do Pandeiro (1919-1982), com enorme êxito .
Surgiu-me uma dúvida ao verificar a forma como foi criada a sigla do nome Universidade Mandume ya Ndemufayo (UMN). A letra inicial N em Ndemufayo marca apenas a nasalidade, como acontece com alguns nomes das línguas bantu...
Estará correcta esta sigla?
Qual dos trechos seguintes está correto?
«De que aquela porcaria de rocim não era Málek-Adel, de que entre ele e Málek-Adel não existia a menor semelhança, de que qualquer pessoa minimamente sensata devia ter reparado nisso à primeira vista... disso tudo já não restava a menor dúvida!»
«"Que aquela porcaria de rocim não era Málek-Adel, que entre ele e Málek-Adel não existia a menor semelhança, que qualquer pessoa minimamente sensata devia ter reparado nisso à primeira vista... disso tudo já não restava a menor dúvida!«
Obrigado.
Peço que me elucidassem sobre a validade do seguinte raciocínio, com base num artigo publicado recentemente neste portal:
«Enviou-se-vos a embalagem», «Enviou-se-vo-la», «Enviou-se-vos ela».
Por outras palavras, inquiro-vos sobre a gramaticalidade da terceira premissa («Enviou-se-vos ela»), a qual, ainda assim, me não parece correta...
Obrigado.
É correto escrever «trata-se de sinais que indicam.....», ou tem sempre de se usar o plural «tratam-se de sinais.....»? Acrescento que, no contexto da frase, os referidos sinais eram mais de um. Mas será erro dizer «trata-se», uma vez que este termo é uma espécie de «este assunto diz respeito a....», ou «trata de...»?
Obrigada, se puderem ajudar!
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