Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Luiz Martins Chefe de Gabinete Curitiba, Brasil 10K

Entendo que "né" é um advérbio, resultado da contração da locução "não é", gostaria de saber. "Né" é um advérbio de dúvida? "Não é?" é uma locução adverbial ou verbal? "Né" é aceito na linguagem culta, é registrado?

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 4K

Agradecia que me esclarecessem se a frase apresentada é admissível: «Ele pretendia ser mais do que o que era.»

Obrigado.

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 5K

Devemos escrever «ora viva, sejam muito bem-vindos», ou «ora vivam, sejam muito bem-vindos»? E porquê?

Muito obrigado.

Paulo Medeiros Designer Lisboa, Portugal 6K

O jornal Observador envia por mail um anúncio para subscrição que começa com o seguinte título: «Nunca como agora precisamos tanto de si.»

A perceção que tenho é que não só faltam vírgulas a separar a oração «como agora», como falta um acento em "precisamos" (precisámos).

O facto parece enquadrar-se numa pandemia fonética que alastra e que consiste na pronúncia igual de tempos verbais diferentes cuja grafia é distinta: entramos/entrámos, compramos/comprámos, etc.

Creio que essa pronúncia está errada pois o acento está lá para se acentuar a sílaba. Ignorá-lo, não só prejudica a comunicação verbal, gerando equívocos de ordem temporal, como parece estar a contaminar a comunicação escrita, até junto daqueles com responsabilidades óbvias no seu uso correto.

Estou certo?

Obrigado.

Manuel Santos Aposentado Guimarães, Portugal 4K

Haverá alguma incorreção na expressão «centro de propagação do vírus», quando pretendemos referir o local de onde irradiou o contágio?

Não será um caso de abuso, incorreção, ou "novo-riquismo" (linguístico), o uso de epicentro (nesta e noutras circunstâncias idênticas) em vez de centro?

Muito obrigado.

Djavan Nascimento Estudante Recife, Brasil 8K

«O elemento foi pego em flagrante pela nossa equipe de força policial; com o mesmo* foi encontrada certa quantia em drogas, além de uma arma de fogo e dinheiro trocado".»

Usa-se com frequência o termo «o(a) mesmo» como recurso de retomada do termo citado anteriormente, (função dos pronomes?).Vejo certa construção usada na linguagem policial, como um jargão já consagrado; vi em alguns textos jornalísticos e, por incrível, ser empregado em algumas redações do ENEM a que tive acesso.

Gostaria de saber se é aceitável fazer certo uso, substituindo o pronome. Gostaria também da vossa opinião de como ficaria o trecho citado no começo, caso se substituísse o termo por um pronome, e gostaria de saber qual seria o pronome equivalente para a substituição.

Alguns colegas me apontaram como sendo o pronome ele, mas não achei tão formal o uso.

Agradeço atenciosamente a resposta.

José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 2K

Quanto aos indígenas brasileiros, podemos pluralizar as suas nações? "Os Guarani" ou "os Guaranis"? "Os Caeté" ou "os Caetés"? "Os Timbira" ou "os Timbiras"? "Os Potiguara" ou "os Potiguaras"?

Muito obrigado!

Pedro Rodrigues Gestor de Marketing Oeiras, Portugal 24K

Agora que a Holanda se chama Países Baixos, como devemos denominar os seus habitantes?

Euclides Lazzarotto Intérprete Bruxelas, Bélgica 3K

Como deve ser o plural de «cópia pirata»?

Obrigado.

Gustavo Oliveira do Nascimento Psicólogo São Paulo, Brasil 2K

Gostaria de saber, por favor, se o pronome oblíquo átono o está correto na seguinte frase:

«Não queria discutir minhas reflexões. Na verdade, ainda não sei se o quero.»

Estaria correto omiti-lo, de acordo com a norma culta, como normalmente fazemos na linguagem coloquial? Se puderem me explicar, eu ficarei agradecido.

Muito obrigado pela ajuda.

Até mais.