Gostaria de saber qual a origem da expressão «trabalhar como um mouro».
Grata.
Em linguagem científica é comum a falta de correspondência de termos estrangeiros (nomeadamente do inglês) para a língua portuguesa. Neste caso, a dúvida surge com as palavras overexpressed e underexpressed, que reflectem uma ideia de expressão anormalmente aumentada ou diminuída, respectivamente. Quais são as alternativas para o português?
Qual a origem da expressão «resvés Campo de Ourique»?
Obrigada.
De acordo com o novo acordo ortográfico, o verbo há (intenção de ir) deixa de estar ligado por um hífen à palavra de. Duas (três) questões:
— Que fazia o hífen quando se ligavam as duas palavras pelo hífen? O hífen não liga as duas palavras porque se escrevem sempre as duas juntas?
— Como se vai distinguir a «intenção de ir» do há de haver, «ter»?
Obrigada.
Nas frases «esse livro é igual ao meu» e «o seu livro é igual ao meu», a impressão que eu tenho é de que no primeiro exemplo o «o» antes de «meu» seria um pronome demonstrativo, e na segunda, um artigo definido. Justifico tal posição pelo fato de que na primeira frase o primeiro pronome é outro demonstrativo (esse) e a segunda frase inicia com artigo. Concluo isso através do que se me apresenta como paralelismo na frase. Há respaldo teórico para essa minha, digamos, opinião? Coincide com a teoria gramatical que por vezes é divergente entre os autores em alguns pontos?
Na verdade, pesquisando na Internet, percebi que há posições divergentes até mesmo em relação à definição de pronome possessivo adjetivo/substantivo. Há quem diga que numa frase como «Pegue seu ônibus, que eu pegarei o meu», o segundo «meu» seria substantivo, já que não antecede nome, e outros que dizem que o nome (substantivo) está subentendido, e que por isso, então, seria um pronome adjetivo.
Leigo na área, e no entanto interessado, formulei algumas hipóteses, e gostaria que respondessem às minhas questões incluídas nas minhas hipóteses. Ei-las:
1) No caso de se considerar o «meu» nas frases anteriormente citadas como um pronome possessivo adjetivo, haveria duas possibilidades para tal. a) O «meu» estaria adjetivando um substantivo subentendido no contexto, e o «o» seria um artigo definido, e tanto o artigo «o» como o pronome adjetivo «meu» desempenhariam a função de adjuntos adnominais do substantivo subentendido. b) O «meu» serviria como um pronome adjetivo posposto ao pronome substantivo demonstrativo «o», e assim estaria o adjetivando.
2) No caso de se considerar o «meu» nas frases anteriormente citadas como um pronome possessivo substantivo, haveria somente a possibilidade de se entender o «o» como artigo definido que substantiva o pronome, uma vez que se o «o» for entendido, nesse contexto de consideração, como um pronome demonstrativo, só poderia ser de um valor substantivo, assim recebendo a adjetivação do pronome possessivo «meu», que então desempenharia função de adjunto adnominal [isso recairia na própria hipótese b) do item anterior].
De todo modo, às vezes tenho a impressão de que um o ou a antes de um possessivo invariavelmente seria um artigo, em qualquer contexto... Como uma espécie de «locução necessária».
Qual o significado da expressão «não adianta» e «de nada adianta»?
Gostaria de saber se os topónimos portugueses Tróia e Vila Nova de Foz Côa vão perder os respectivos acentos gráficos tendo em conta as regras do novo Acordo Ortográfico (AO 90).
Grata pela atenção.
Gostaria de saber do posiciona[mento] de vocês no que concerne a esta frase:
«Essa é uma questão de somenos.» Está a frase errada? «De somenos» tem de se referir obrigatoriamente a um substantivo (como nestoutra frase: «questões de somenos importância»), ou o seu sentido por si só encerra significado de «algo de menor valor»?
Gostaria de saber qual a função sintáctica dos elementos que constituem a seguinte frase:
«Que longe fica o caminho!»
Os seguintes prenomes estariam de acordo com a ortografia atual da língua portuguesa: Susana, Marisa, Isilda, Isildinha, Ivã, Argemiro?
Muito obrigado.
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