Qual a etimologia e o significado do nome próprio Rogélia?
Quando se fala da transformação do discurso directo para o indirecto, refere-se sempre a passagem do enunciado em 1.ª ou em 2.ª pessoa para enunciado em 3.ª pessoa e exemplifica-se com enunciados onde isso acontece, porém parece-me que há enunciados em 1.ª pessoa ou em 2.ª pessoa que no discurso indirecto se mantêm nessas pessoas. Vejamos, por exemplo, os seguintes enunciados: Discurso directo: «— Sou estudante.»/ Discurso indirecto: «Afirmou que era estudante.» Mas também pode ser: «Afirmei que era estudante.» Discurso directo: «— Fui a minha casa.» Discurso indirecto: «Disse que tinha ido a sua casa.» Mas também pode ser: «Eu disse que tinha ido a minha casa.» No discurso indirecto, os enunciados também se fazem na primeira pessoa ou 2.ª pessoa. Estou errada? As gramáticas não explicam estes casos.
Agradeço uma resposta.
O hormônio glucagon, muito discutido nas aulas de bioquímica, causou-me uma dúvida quanto à sua pronúncia: embora quase a totalidade dos professores pronunciem a palavra como se fosse paroxítona (ou grave), sempre soube que se trata de uma aguda (ou oxítona), uma vez que sempre utilizo as três possibilidades de tonicidade para conferir, de acordo com as regras de acentuação, se a profiro de maneira correta. Assim, se fosse esdrúxula, seria acentuada, já que todas as proparoxítonas são acentuadas: "glúcagon". Se se tratasse de uma palavra grave, também seria acentuada, já que se acentuam as paroxítonas terminadas em "n" (próton, fóton, elétron e cátion, por exemplo): "glucágon". Ora, com esta análise, por eliminação e por ter em mente que as palavras agudas terminadas em "n" não levam acento, concluo que se trata de uma palavra aguda ou oxítona. Gostaria de saber se estou correto ou não e por quê.
Qual o correto do gentílico da cidade de Campinas — SP?
Qual seria o gentílico do Havre, cidade francesa?
Muito obrigado.
Desde já vos felicito pelo excepcional serviço que prestam à língua portuguesa.
Tenho uma dúvida em relação a uma expressão coloquial de registo popular usada na zona onde moro, mas cuja grafia e origem me são desconhecidas. Nunca a vi escrita em lado nenhum e há tendência popular para deturpar certas expressões de uso oral. Assim, diz-se de pessoa oriunda de sítio remoto e subdesenvolvido que vem ou é «d´anhenha» (desconfio desta grafia).
Espero que me consigam elucidar e desde já vos agradeço pela atenção.
Na frase do tipo interrogativo «Não vais comigo à biblioteca?», o advérbio de negação não tem uma ideia de negação; penso que será apenas um intensificador que dá à frase uma forma enfática, pois na sua forma neutra a frase apresentar-se-ia: «Vais comigo à biblioteca?» Assim sendo, a minha questão é se a frase se classifica, em termos de forma, como afirmativa ou negativa.
Obrigada.
Gostaria que me esclarecessem acerca dos fenómenos fonéticos ocorridos na evolução da palavra patrem até à forma pai. Normalmente, as explicações resumem-se às formas patrem > patre > padre. E daí até à forma pai, que fenómenos aconteceram?
Grata pela atenção dispensada.
Na frase «Deu-lhe a bênção de Deus», qual das seguintes frases tem o significado equivalente?
«Deu-lhe a palavra de Deus.»
«Deu-lhe a cruz de Deus.»
«Deu-lhe a graça de Deus.»
Venho por este meio perguntar o significado de vogal quando se trata de um cidadão eleito para um cargo numa direcção duma organização ou cargo político.
Sem mais de momento.
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