Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Ciro Travaglia Estudante Rio de Janeiro, Brasil 7K

Supondo que um professor pergunte aos alunos se na frase «Todos vamos à praia» as regras de concordância foram respeitadas, o aluno deveria responder o quê? E a pergunta mais importante: a silepse (de qualquer tipo) é um desvio gramatical (um erro de concordância)?

Grato!

Iva Svobodova Docente universitária apoiada pelo Instituto Camões Brno, República Checa 37K

Tenho dúvidas acerca do uso do pretérito perfeito do conjuntivo.

Encontrei, na Gramática da Língua Portuguesa, (M. H. M. Mateus et al., 2003), Capítulo XV (Inês Duarte) — Subordinação completiva, pág. 609 (cp. 15.1.3) e 606 (cap. 15.1.1.), as seguintes frases:

«Que a Maria não tenha vindo a festa, surpreendeu o João.»

«O Conselho lamentou que não lhe tenha sido comunicada a decisão.»

Pensava que nas subordinadas completivas finitas, neste caso (quando a oração principal se encontra no pretérito perfeito), seria apropriado e gramatical usar o mais que perfeito do conjuntivo:

«Que a Maria não tivesse vindo a festa, surpreendeu o João.»

«O Conselho lamentou que não lhe tivesse sido comunicada a decisão.»

Pedia-vos para me confirmarem a gramaticalidade das frases encontradas na GLP nos subcapítulos em apreço. Caso estejam correctas, a minha pergunta é:

Posso, então, utilizar o pretérito perfeito do conjuntivo nas completivas finitas seleccionadas por todos os verbos psicológicos, ou só por aqueles que são denominados "factivos" e que pressupõem a verdade do complemento frásico (achar bem, detestar, gostar, lamentar)? Neste caso, seriam gramaticais as seguintes frases?

«Achei (achava) bem que lhe tenhas dito a verdade.»

«Detestei (detestava) que te tenhas vestido assim.»

«Lamentei (lamentava) que me tenham dado a resposta negativa.»

«Gostei (gostava) que ele me tenha vindo visitar.»

Verbos psicológicos não factivos:

«Esperava que to tenha dado.»

«Supunha que to tenha dito.»

Obrigada.

 

Maria Amorim Professora Setúbal, Portugal 6K

Qual é a forma correta?

— tomar uma opção

— fazer uma opção

Ciro Travaglia Estudante Rio de Janeiro, Brasil 7K

Sabemos pelos muitos gramáticos que o advérbio não modifica pronomes senão verbos, adjetivos, outros advérbios ou uma oração inteira, mas na frase «Ele tem muito pouco estudo», o muito está modificando o pronome indefinido pouco. Afinal, o advérbio pode, ou não, modificar pronome?

Grato!

Mariana Corvelo Professora Angra do Heroísmo, Portugal 5K

A palavra pulsar é grave, ou aguda?

José Vasconcelos Estudante e professor Rio de Janeiro, Brasil 12K

Está errado dizer «A gente fomos ao cinema» porque ocorre silepse? A silepse é um erro?

Luan Côrtes Estudante Feira de Santana, Brasil 33K

Já há uma resposta semelhante àquela que desejo, mas está incompleta e é muito pouco elucidativa. Bem, gostaria de saber como se pronuncia kiwi. Este w é pronunciado como v? Porque esta pronúncia me causa muita estranheza, assim como o aportuguesamento quivi, que a confirmaria. Ademais, para fins de esclarecimento, a sílaba tônica da palavra é a última, estou certo? Amiúde ouço "quí-ui", em vez de "quiu-í".

Agradeço previamente.

Joao G. Pais Estudante Lisboa, Portugal 8K

Em anteriores perguntas, o Ciberdúvidas esclarece que, nas palavras fénix e Félix, a letra x é pronunciada como se de um s final se tratasse. Tendo em conta esta resposta, como se deve pronunciar a palavra látex? Em que casos é lícita a pronúncia do x como ks?

Luís Costa Estudante Vila do Conde, Portugal 7K

Alguém me sabe dizer qual a origem da palavra conserva?

Quando digo conserva, refiro-me a conserva de alimentos..

Se me puderem ajudar, agradeço imenso.

Mário Pereira Técnico de segurança Leiria, Portugal 13K

Gostaria de saber exactamente o significado da expressão brasileira «canteiro de obras», uma vez que num dos dicionários online que consultei significa construção para guarda de material e noutro o espaço envolvente de uma obra.

Muito obrigado.