Em frases como «Eu tinha quase certeza (de) que o Carlos seria aprovado» e «A mãe do Carlos gostaria muito (de) que o seu filho tivesse sido aprovado», pergunto:
1) a omissão da preposição de diante de conjunção integrante é obrigatória, ou facultativa?
2) que explicação lógica, fundamentada, se dá à omissão de tal preposição nas duas frases acima?
3) em se omitindo, o verbo gostar (segunda frase) continua sendo transitivo indireto?
Em resposta a algumas perguntas verifiquei que indicam acervo como diferente de espólio e não como sinónimos. Consultando um qualquer dicionário de língua portuguesa, verifico no entanto significado igual para ambas as palavras, ou seja, ambas a designarem conjunto de bens de uma herança.
Deve dizer-se «cantar afinado», ou «cantar afinadamente»? Porquê?
A expressão caminhabilidade existe?
Pretendo traduzir a expressão «neighborhood walkability». Uma opção possível na inexistência de caminhabilidade será «adequabilidade do bairro para caminhar». O que vos parece?
O adjetivo numeral primeira tem sinónimo?
A frase é: «Quando a mãe a presenteava com uma guloseima, Amarguinha fazia uma careta à primeira trincadela num chocolate ou lambidela num chupa.»
Gostaria de saber as regras de pronúncia da letra x em português.
Poderão esclarecer-me acerca do valor e função sintática do pronome o na frase «O que o aborrece no livro?»?
Fiz a prova do TRT 20.ª Reg. e fiquei em dúvida quanto a uma questão de português. A transposição para a voz ativa da frase «Foi assim que sempre se fez a literatura» tem como resultado:
a) «Foi sempre assim que a literatura tem feito.»
b) «Foi assim que sempre fizeram a literatura.»
c) «Sempre foi assim que a literatura fez.»
d) «Assim é que sempre foi feita a literatura.»
e) «Terá sido feito sempre assim, a literatura.»
A banca FCC considerou como resposta certa a b). Gostaria de saber se está certo o gabarito e porquê, pois, se estiver errada, pretendo recorrer.
Diz-se no texto do Acordo Ortográfico – Base IV:
1. O c [...] e o p [...] ora se conservam, ora se eliminam. Assim [...]
c) Conservam-se ou eliminam-se facultativamente [...]: aspecto e aspeto, [...] dicção e dição, [...] sector e setor, ceptro e cetro [...].
No entanto, no Vocabulário de Mudança – lista da MorDebe das palavras cuja grafia muda com o Acordo de 1990, diz-se:
Ortografia Nova – Notas
aspecto, aspeto – aspecto não é aconselhável em Portugal [...)
dicção, dição – na prática, a situação anterior não muda [...]
sector, setor
cetro.
Pergunto:
1. Aspecto não é aconselhável em Portugal, ou é errado?
2. As palavras dicção e sector têm as mesmas variações da palavra aspecto e, no entanto, de aspecto diz-se que não é aconselhável em Portugal, de dicção diz-se que a situação não muda e de sector não há nenhuma nota. Qual a diferença? Penso não se perceber a coerência nestas notas...
3. Em relação a ceptro, aparece uma única forma na ortografia nova, enquanto o texto do Acordo, conforme acima, aceita as duas formas facultativamente.
Segundo o novo Acordo Ortográfico, como devo escrever, em português europeu, palavras como re-enviar/reenviar, re-escrever/reescrever?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações