De facto, o prefixo co- não oferece dúvidas, mas tem toda a razão nas questões colocadas sobre os outros prefixos. Os prefixos re- e entre- têm dado lugar a interpretações diversas para o novo AO, algumas erradas.
Para se ficar com ideias mais concretas é preciso meditar no que está recomendado no 1.º da XVI do novo AO:
Re-:
Os únicos prefixos monofásicos incluídos na lista são: co-, pós-, pré-pró-, sub- e pan-. Ora, co-, pós-, pré-, pró- e pan- estão em particular tratados no texto do AO; e sub- tradicionalmente usa hífen só na duplicação da consoante (ex.: sub-bibliotecário), segundo elemento com h (ex.: sub-hepático) ou quando a aglutinação pode implicar retorno da grafia sobre a fonia (ex.: sub-rogar).
Re- não está mencionado na lista considerada, porque deve aglutinar sempre (ex.: reencontrar, relembrar, etc.). Há também outros prefixos monofásicos que aglutinam sempre, como des-, in-, implicando nalguns casos até a perda do h do segundo elemento (ex.: desumidificar, inumano).
Entre-:
Este prefixo está na lista. Obedece às regras do novo AO: Hífen obrigatório em vogais iguais (ex.: entre-escutar <b)entre-escutar> ), segundo elemento com h (ex.: entre-hostil); e aglutinação em vogais diferentes (ex.: entreajuda) ou quando o segundo elemento tem r ou s, o que implica que se dobre essas consoantes ( ex.: <b)entre-escutar> entrerreclamar, entressola).